Fogueira política de Yeda Crusius depende do PDT

Nem leite, nem cabaça

O PDT gaúcho vive um dilema por conta da ideia do Partido dos yeda_crusius_051 Trabalhadores de criar uma CPI que tenha como alvo a governadora tucana Yeda Crusius. Alinhado ao governo estadual, o partido do finado Leonel Brizola vive um drama, pois parte dos pedetistas apoia a Comissão, enquanto outra rejeita. A divisão rachou ao meio a bancada de seis deputados estaduais. Não bastasse isso, os 200 integrantes do PDT estadual estão sendo convocados para decidir, através de voto, se o partido deve ou não apoiar a abertura da CPI. Em caso positivo, os deputados Kalil Sehbe, Gerson Burmann e Giovani Cherini estão obrigados a assinar o requerimento. Os três são o fiel da balança, pois só faltam duas assinaturas para que a Comissão de investigação seja criada.

As divergências mobilizaram até o diretório nacional, que insiste nas investigações contra a governadora Yeda Crusius. O deputado federal Pompeo de Matos (RS) mandou avisar ontem pela sua assessoria à reportagem deste site que o PDT não pode entrar para a história com a “pecha de ter barrado a CPI”. Nos bastidores da política gaúcha comenta-se que as investigações têm o propósito apenas de “sangrar” a governadora, candidata à reeleição em 2010. No PSDB há uma manifestação típica de tucano: caciques do partido tem se mantido em cima do muro até como represália à governadora que nos bons tempos nunca deu ouvidos às sugestões do tucanato nacional.