Ex-governador mineiro Newton Cardoso é processado por venda de banco

Ficha longa
O ex-governador de Minas Gerais, Newton Cardoso, vai ter mais uma dor de cabeça no judiciário. O mais novo processo contra o ex-governador resulta de uma ação popular que reclama a venda do Banco Agrimisa S.A. O Superior Tribunal de Justiça determinou hoje a volta de Newton Cardoso como réu, porque o banco foi vendido quando ele era governador no início da década de 1990. O negócio, segundo juízo de primeira instância, “foi atentatório à moralidade pública”.
Há alguns dias, o Tribunal Superior Eleitoral negou pedido dos seus advogados contra a rejeição das contas na campanha para senador em 2006. O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) desaprovou as contas devido a problemas com recibos e informações relativas ao Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos fornecedores. Newton disse que gastou mais de R$ 4 milhões na campanha e que as irregularidades em R$ 12 mil eram “insignificantes”.
Contra o folclórico mineiro corre uma série de processos, inclusive quatro da ex-mulher, a deputada federal Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG), que reclama uma pensão mensal de meio milhão de reais. Maria Lúcia alega que o ex-marido tem bilhões no exterior e a sua pensão atual, de R$ 116 mil, é pouco para o dinheiro que Newton tem guardado.