Casos da gripe A crescem no Brasil, mas governo federal está despreocupado

Zombando da gripe
Quando surgiram os primeiros casos da “gripe A” (H1N1) no México, o governo brasileiro, sob o manto do messianismo mambembe do presidente Lula da Silva, se apressou em afirmar que a doença chegaria por aqui sem força. O próprio presidente-metalúrgico endossou tais afirmações. Quem garantiu o inimaginável simplesmente desconhece a velocidade de propagação de uma epidemia, que se dá em progressão geométrica. O desdém foi tamanho, que a vigilância nos portos e aeroportos foi minimizada, se é que algum dia ela de fato existiu. Agora, com a “gripe A” alvejando os brasileiros aos borbotões, há os que garantem que essa variação do vírus Influenza não passa de uma gripe comum.

Além das fronteiras brasileiras, a “gripe A” mata, mas aqui é considerada como patologia corriqueira. Escolas paulistanas anteciparam as férias por conta da gripe. Empresas em São Paulo, a Serasa mandou para casa 94 funcionários por causa da “gripe A”. No Rio, A Vale do Rio Doce isolou um andar de sua sede, apenas porque a “gripe A” é uma bobagem. Em apenas um dia foram confirmados 94 novos casos da doença, que agora já são 334. Outros 218 estão sendo monitorados. Com a crise financeira o governo adotou a mesma postura. Duvidou da sua força, a ponto de rotulá-la de marolinha.