Democrata sai de cena para não ser lembrado

efraim_moraes_02Fingindo de morto
O senador Efraim Moraes (DEM-PB) tem evitado como pode o plenário do Senado Federal. Toda essa precaução serve para que seus companheiros de Senado esqueçam que muitos dos chamados atos secretos teriam sido assinados durante o período em que ele respondia pela Primeira Secretaria da Mesa Diretora. Nos bastidores do Senado é tido como certo que, se a crise continuar com a temperatura que está, vai acabar sobrando para o senador paraibano.

Moraes seria o “boi de piranha” para acalmar os ânimos, assim como serão anunciadas providências duras contra o ex-diretor Agaciel Maia – muitas vezes chamado de “senador” – e para João Carlos Zoghbi, que respondia pela diretoria de Recursos Humanos. Maia foi diretor-geral do Senado Federal por 14 anos consecutivos, e nesse período transformou-se numa pessoa influente na Câmara Alta e também no seu estado, o Rio Grande do Norte, onde sempre foi uma figura importante na eleição de seu irmão João Maia (PR) para a Câmara dos Deputados.

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse que Agaciel deve ser demitido “a bem do serviço público”. Ele seria o responsável pela nomeação, sem o conhecimento de Demóstenes, de Lia Raquel Monturil Vaz de Souza para o gabinete do senador goiano.