Rebanho bovino não é o maior inimigo da camada de ozônio

Vaca amarela –
Nos debates sobre preservação ambiental, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (USP) colocaram mais lenha na fogueira. Os estudiosos apresentaram pesquisa garantindo que o gado não é o grande vilão da destruição da camada de ozônio. A declaração foi feita pelo representante do Laboratório de Bioquímica Ambiental do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da universidade, Marcelo Galdos, na 20ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina, realizada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Em despacho jornalístico pelo Ministério da Agricultura, segundo o pesquisador, ao considerar todos os gases de efeito estufa (como gás carbônico, óxido nitroso e metano), a agropecuária representa apenas 20% do total da emissão mundial. “Existe gente querendo parar de comer carne achando que vai ajudar o meio ambiente, quando, na verdade, se estivesse mudando seus hábitos, inclusive de transporte, poderia ter impacto ainda maior”, explica o pesquisador.
Em declaração enviada ao ucho.info, o Greenpeace acusa o presidente-metalúrgico Lula da Silva de estar muito confortável ao responsabilizar apenas os países ricos pelos prejuízos à camada de ozônio. Segundo a entidade não-governamental, Lula limita-se a afirmar que os governos darão passos no sentido de reduzir emissões causadas pelo desmatamento e degradação de florestas, sem dizer exatamente como pretendem andar neste ponto daqui para frente. “Ele poderia ter se comprometido com metas para acabar com o desmatamento na Amazônia, uma das principais fontes de emissões do Brasil”, pontua o Greenpeace.