Lavagem de dinheiro faz o coração doente do ex-deputado José Janene bater mais rápido

jose_janene_09Velho conhecido – Considerado como um dos xeiques do Mensalão do PT, maior escândalo de corrupção da recente história política brasileira, o ex-deputado federal José Janene tem mostrado ao mundo que cardiopatia certamente não é o seu verdadeiro problema.

Aposentado por invalidez, benesse que lhe foi concedida por uma daquelas conhecidas canetadas corporativistas, Janene recebe como benefício um salário mensal de R$ 12.847,20, pago regiamente pela Câmara dos Deputados.

Supostamente inválido, mas nem de longe sem condições de operar no submundo dos negócios, José Janene mais uma vez está na alça de mira da Justiça.

O Ministério Público e a Justiça Federal o acusam de lavagem de dinheiro e apropriação indébita, no processo em que a vítima é a empresa Dunel Indústria e Comércio, com sede em Londrina e de propriedade de Hermes Freitas Magnus.

Única fabricante no país de equipamentos de ensaio para a indústria eletroeletrônica e considerada como uma das cinco maiores do mundo no setor, a Dunel acabou se valendo dos serviços oferecidos pela CSA Project Finance, empresa comandada por José Janene.

O ex-deputado, através de manobras pouco ortodoxas, acabou se apropriando covardemente da Dunel.

Por se tratar de empresa de tecnologia e carecendo de dinheiro para investimentos, a Dunel passou a despertar o interesse de Janene e sua turma.

De acordo com o proprietário da empresa, o aporte financeiro se deu através de inúmeras companhias espalhadas pelo Brasil, por meio de depósitos realizados em caixas eletrônicos da cidade de São Paulo e sempre fora do expediente bancário.

Coincidência ou não, o empresário Hermes Magnus, após ter denunciado José Janene à Justiça, passou a ser alvo de seguidas ameaças de morte.

Todo esse imbróglio mostra que o cardiopata Janene, conhecido na região de Londrina por sua pouca diplomacia, voltou à ribalta com impiedosa desenvoltura. O que ratifica o ditado que diz que o lobo perde o pelo, mas jamais o vezo.