Amorim fala como se os militares brasileiros fossem seus comandados

Medo desnecessário

celso_amorim_05Procurado insistentemente por jornalistas que cobrem o cotidiano político do Planalto Central, e que nesta época do ano caçam informações desesperadamente, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, convocou uma entrevista coletiva para a tarde de quarta-feira (13), ocasião em que tentou, sem sucesso algum, passar novas informações sobre os desdobramentos do terremoto que destruiu o Haiti. Sem muito a acrescentar e abusando de uma retórica vazia e ciclotímica, Amorim aproveitou para destilar o conhecido trololó que marca a era Lula desde 2003. O chanceler brasileiro, incompetente e falastrão, não perdeu a oportunidade de discretamente colocar sob suas asas o bom desempenho dos militares brasileiros que integram a Força de Paz da ONU no Haiti. Um chanceler que tropeçou na esparrela montada pelo tiranete Hugo Chávez – leia-se Manuel Zelaya e seu truque – não é capaz de comandar uma ação complexa como a que assumiram os bravos militares brasileiros. Celso Amorim disse durante o encontro com os jornalistas que a embaixada brasileira em Porto Príncipe está inoperante por conta do terremoto, mas isso pouco muda o cotidiano local.