Cumprindo ordens superiores, CGU cria projeto duvidoso

Falta pouco

cgu_01O totalitarismo que asperge do cerne do governo Lula da Silva é um caminho sem volta. Depois do polêmico Programa Nacional de Direitos Humanos, que em sua terceira edição tenta ressuscitar o monstro da censura, a Controladoria-Geral da União (CGU) esta empenhada na criação de um selo que será concedido a empresas eticamente responsáveis. Para camuflar mais um capítulo do autoritarismo palaciano, a CGU intenta firmar parceria com o Instituto Ethos, a quem caberá a responsabilidade de aplicar o projeto. Acontece que o Ethos foi criado pelo empresário Oded Grajew, que jamais escondeu sua simpatia pelo PT e por Lula da Silva. Grajew foi assessor especial do presidente da República (2003) e integra do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Na mais nova fanfarrice do Planalto Central causa espécie o fato de o governo mais corrupto da história estar preocupado em instituir um selo para premiar os eticamente responsáveis, quando se sabe que a política se destaca pela proeza de reunir aéticos – leia-se políticos e empresas doadoras de campanha. Essa inovação não passa de mais uma cortina de fumaça para desviar a atenção da opinião pública, cansada de tantos escândalos de corrupção.