Fiesp defende fim da burocracia para reduzir emissão de carbono

Situação privilegiada

poluicao_01Os industriais brasileiros estão dispostos a fazer sua parte na redução de emissão de gases de efeito estufa, aliando à sua planta de geração de energia suas reservas hídricas e florestais, sua imensa biodiversidade e suas excepcionais condições para a produção de biocombustíveis, em especial o etanol. A situação do Brasil é estratégica para uma nova economia, “ancorada em fontes energéticas limpas e renováveis”. A opinião é do vice-presidente e coordenador do Comitê de Mudanças Climáticas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, João Guilherme Sabino Ometto.

O professor da USP acredita que o parque empresarial brasileiro é um dos poucos aptos a conciliar preservação/redução da emissão de carbono com índices substantivos de crescimento econômico. Ometto explica em artigo encaminhado ao ucho.info que a indústria paulista defende uma regulação jurídica nacional que estruture o desenvolvimento e defina a natureza jurídica dos créditos de carbono. “A partir dessas referências legais, será possível criar mecanismos de financiamento hoje não encontrados no Brasil”. Além disso, seria necessário reavaliar o procedimento de aprovação dos projetos, essencialmente no que diz respeito à validação, e reduzir a burocracia agregada internamente ao já muito complexo protocolo criado pela ONU. “Esses problemas oneram os custos dos projetos nacionais”.