Fala do messiânico Lula mostra que Dilma Rousseff é um fantoche de vermelho

Pau mandado – Durante a campanha presidencial, o presidente Luiz Inácio insistiu em afirmar que a sua pupila, a neopetista Dilma Rousseff, é competente e que sob o seu comando o Brasil continuaria crescendo. Para fazer com que suas palavras não sejam rebocadas pelo descrédito, o próprio Lula tratou de desautorizar o ministro Guido Mantega, da Fazenda, que continuará no cargo no novo governo.

Diante da expectativa de queda na arrecadação, e não por convicção, Mantega anunciou um esperado ajuste fiscal, que pode ser traduzido por cortes nos investimentos e no custeio da máquina federal. Com isso, obras estruturantes que constam do modorrento Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, ficariam comprometidas.

Inconformado com a declaração de Guido Mantega, o messiânico Luiz Inácio da Silva disse que os investimentos no PAC serão mantidos. “Não acredito que a gente tenha necessidade de cortar nenhum centavo do PAC, mas temos que manter a inflação sob controle, a estabilidade econômica, e nós precisamos manter dinheiro para investimento. Se tiver que mexer alguma coisa vai ser em custeio e não em obras para investimento”, declarou o presidente.

Não há quem desconheça o fato de que Dilma Rousseff é a “fulanização” do terceiro mandato de Lula, que só não ganhou contornos oficiais porque seria grande a gritaria contra um golpe totalitarista nos moldes do que acontece na vizinha Venezuela. Esse cenário de ingerência no governo da presidente eleita mostra que a alardeada competência de Dilma Rousseff é obra de ficção e que Lula da Silva deve disputar novamente a Presidência da República em 2014. O que explica a preocupação do presidente em relação às obras do PAC, que funcionará como palanque eleitoral para seu eventual retorno ao Palácio do Planalto.

Quando fala em redução das verbas de custeio, o presidente-metalúrgico sugere a suspensão imediata de qualquer reajuste salarial aos servidores federais, situação que pode comprometer o desempenho do governo de Dilma Vana Rousseff, que muito antes de assumir já enfrenta problemas de toda ordem. Longe de ter o traquejo malandro ostentado pelo companheiro Lula, a eleita Dilma corre o sério risco de entrar para a História pela porta dos fundos, especialmente porque o cenário mundial para 2011 é de recessão.