Lula, o messiânico, admite que mentiu sobre o petróleo existente no pré-sal

Caiu a máscara – Faltando três semanas para deixar o poder, o presidente Luiz Inácio da Silva protagonizou um ato corajoso e admitiu que a mitomania é a mola propulsora de sua existência. Ao discursar durante evento que apresentou um balanço do Programa de Aceleração do Crescimento, Lula reconheceu publicamente que desde a descoberta da camada pré-sal tem superestimado os números relativos às novas reservas de petróleo. “Sei que o pré-sal não tem todo o petróleo que eu penso que tem, mas, certamente, tem mais do que José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, diz que tem, porque sei que você é obrigado a ser conservador e, eu, a ser muito otimista”, declarou o mitômano presidente.

Em outubro passado, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou que a reserva de Libra, localizada na bacia de Santos, tem de 3,7 a 15 bilhões de barris de petróleo. Seguindo a lógica que impera no mercado mundial do ouro negro, o mais correto é apostar que naquela área existam aproximadamente 7,9 bilhões de barris. Esta é a estimativa constante do relatório da certificadora Gaffney, Cline & Associates. No caso de a capacidade alcançar os 15 bilhões de barris, Libra será a maior área já descoberta no País, o que duplicará as reservas nacionais de petróleo, uma vez que até o momento as já confirmadas somam 14 bilhões.

A atitude do presidente-metalúrgico de ter mentido sobre os números do pré-sal é mais um péssimo exemplo deixado à sociedade, que já é obrigada a conviver diariamente com a sensação de impunidade. Ademais, seguirão pelo ralo todos os projetos pirotécnicos criados pelo Palácio do Planalto para beneficiar os brasileiros com recursos advindos da extração e comercialização do petróleo do pré-sal.

Ao deixar a sua fantasia messiânica para se entregar à mitomania, Lula mostra que certo estava o jornalista Larry Rohter, correspondente do “The New York Times” no Brasil, quando escreveu sobre o perigo dos constantes “bebericos” do presidente. Resumindo, se beber não presida!