Conversa mole – Tão logo a vitória de Dilma Vana Rousseff foi conformada, o presidente Luiz Inácio começou a dar palpites na formação da equipe do novo governo. Tudo muito natural, pois o próprio Lula afirmou que Dilma daria continuidade ao seu governo. Passados alguns dias do triunfo da candidata palaciana nas urnas eleitorais, o presidente-metalúrgico adotou um novo discurso. Disse que o novo governo deveria ter “a cara de Dilma”. Mesmo assim, Lula indicou os principais ministros que serão empossados no próximo dia 1º de janeiro.
Com a definição da equipe ministerial, Luiz Inácio da Silva ressurgiu na cena política para anunciar sua candidatura em 2014. Uma atitude antidemocrática e politicamente deselegante, como afirmou na ocasião o ucho.info.
Tendo o retorno ao Palácio do Planalto como ideia fixa, Lula agora diz que na próxima eleição Dilma Rousseff será sua candidata, pois entende o presidente que é prerrogativa de quem está no poder tentar a reeleição. Esse jogo de cena faz parte de uma estratégia para que o presidente seja intimado pela população para mais uma vez disputar a Presidência da República.
O discurso nada verdadeiro de Lula não condiz com a milionária campanha de despedida financiada com o suado dinheiro do contribuinte. Ao custo de R$ 20 milhões, o messiânico Luiz Inácio da Silva colocou no ar uma campanha publicitária cuja assinatura é “Estamos vivendo um país de todos”. Uma bobagem sem medida, pois é sabido que a bolha de virtuosismo que Lula vendeu ao mundo está prestes a estourar.
