Proibida de negociar com os Correios, MTA deveria cobrar a propina paga ao grupo de Erenice

Insatisfação garantida – A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) publicou na edição de segunda-feira (24) do Diário Oficial da União aviso de penalidade à Master Top Linhas Aéreas S/A (MTA), empresa que contratou está no centro do escândalo que ejetou a ex-ministra Erenice Guerra da Casa Civil, ainda no governo do messiânico Luiz Inácio da Silva. De acordo com a publicação, a MTA está impedida de celebrar qualquer negócio com os Correios durante cinco anos.

Para ter os negócios facilitados na esfera do governo federal a MTA pagou caro pelo suposto lobby exercido pela empresa Capital Assessoria e Consultoria, empresa de propriedade de Israel Guerra, um dos filhos de Erenice.

Pessoa de confiança da agora presidente Dilma Rousseff, a ex-ministra Erenice Guerra nega as acusações, mas os que pagaram propina ao grupo continuam confirmando as declarações dadas por ocasião das primeiras notícias sobre o caso.

A decisão de penalizar a MTA era o mínimo que poderia acontecer, mas os que cobraram propina da MTA deveriam devolver o valor recebido de forma nada ortodoxa. Um dos incautos que acreditaram nas promessas dos donos da Capital Assessoria garante que o dinheiro da propina serviria, segundo declaração dos envolvidos, para quitar despesas de campanha de Dilma Rousseff e do ainda senador Hélio Costa, do PMDB, candidato derrotado ao governo de Minas Gerais.