Rivalidade entre Brasil e França vem desde Didi, Garrincha, Zagalo e Pelé

Jogo às 18 horas – França e Brasil sempre protagonizam um encontro especial nos gramados futebolísticos. Os dois países têm uma história marcada por espetáculos, intensidade e emoção — todos os ingredientes de uma intensa rivalidade, mas sem aquela pequena dose de animosidade que alimenta outros grandes clássicos do futebol mundial, como Brasil x Argentina ou Inglaterra x Alemanha. O destino de brasileiros e franceses se uniu graças a algumas partidas memoráveis e, a poucas horas horas do 14º confronto entre as duas seleções, o “Fifa.com” relembra algumas delas. A próxima será escrita nesta quarta-feira (09), às 18 horas de Brasília.

Os torcedores mais velhos devem sentir saudade do tempo em que enfrentar os franceses era como fazer um jogo-treino. Depois de ter vencido por 3 a 2 no primeiro encontro entre as duas seleções, um amistoso realizado em 1930, o Brasil se deparou com a França de Raymond Kopa e Just Fontaine na semifinal da Copa do Mundo da Fifa Suécia 1958. Os brasileiros venceram com facilidade, 5 a 2, na penúltima etapa do caminho rumo ao seu primeiro título mundial.

Nunca saberemos se o resultado teria sido diferente se as substituições fossem autorizadas naquela época, já que o capitão francês Robert Jonquet fraturou o perônio aos 26 do primeiro tempo. Por outro lado, ninguém duvida de que o destino do herói daquela partida seria exatamente o mesmo. Em meio a Vavá, Didi, Garrincha e Zagallo, foi um jovem de apenas 17 anos quem mais brilhou, marcando três gols. “Eu vi a estreia do Pelé, o maior jogador de todos os tempos”, lembra Fontaine sobre o jogo no qual fez um dos 13 tentos que acumulou ao longo daquele Mundial. “Era o melhor Brasil da história. Tinha tudo: a classe, a velocidade, a força e o talento.”