Novo salário mínimo é a maior mentira do partido que continua prometendo acabar com a miséria

Fiasco oficial – Quando ainda estava no poder, o messiânico Luiz Inácio da Silva adotou o bordão “nunca antes na história deste país” para irritar seus opositores e enganar a opinião pública. O uso da tal frase sempre aconteceu em discursos que tentavam manter flanando a mentirosa bolha de virtuosismo que Lula tentou sem sucesso algum vender ao mundo, mas que agora começa a estourar no colo da sua sucessora, a neopetista Dilma Vana Rousseff.

Antes de desocupar o Palácio do Planalto, Luiz Inácio traiu os trabalhadores e elevou o salário mínimo para irrisórios R$ 540. O aumento de R$ 30 mal deu para repor o valor corroído pela inflação. Fazendo valer a tese eleitoral de que seria a garantia da continuidade das conquistas da era Lula, a truculenta Dilma decidiu aliviar a vida de 49 milhões de brasileiros e concedeu novo aumento ao mínimo: míseros R$ 5.

Para que o valor do novo salário mínimo fosse aprovado na Câmara dos Deputados, Dilma Rousseff e seus estafetas escalaram alguns descarados companheiros para discursar favoravelmente ao vergonhoso projeto palaciano, que teve como desculpa a necessidade de ajuste fiscal por parte do governo. Entre os tantos oradores, o que prevaleceu foi a teoria mitômana de que os R$ 545 é uma grande conquista para o trabalhador.

Para provar que Dilma Rousseff e seus comandados mentem de maneira acintosa, o ucho.info foi mais uma vez a campo para levantar os preços de alguns alimentos. No Ceagesp, maior centro de distribuição de alimentos (frutas, verduras e legumes) da América Latina, está cada vez mais evidente que até mesmo a proposta do PSDB, que sugeriu um salário mínimo de R$ 600, é insuficiente para um trabalhador levar uma vida minimamente digna.

No caso de um reles cidadão brasileiro ousar consumir duas laranjas diárias, terá de desembolsar mensalmente R$ 60. Se nessa dieta forçada for acrescentado um ovo a cada dia, esse trabalhador terá de abri a carteira para sacar mais R$ 6. Como ninguém é de ferro, aquele que deu duro a semana toda e aos sábados decidir tomar uma caipirinha de maracujá, será obrigado a pagar R$ 7,50 por quatro exemplares da fruta que é conhecida no planeta como uma exclusividade dos trópicos. Sem contar o custo da maldita cachaça e das parcas colheres de açúcar. Ou seja, para cometer esse devaneio consumista um cidadão comum gastará 13,49% do salário mínimo. Mas se a irresponsabilidade ultrapassar os limites da razoabilidade e na sacola for inserido um melão (R$ 10), a conta, que era de R$ 73,50, pula para R$ 83,50, valor que corresponde a 15,32% do milionário salário mínimo.

Como diria o profético Luiz Inácio Lula da Silva, que continua acreditando ser a derradeira solução para os problemas terráqueos, “nunca antes na história deste país”.