Sinal vermelho – Em 2006, semanas antes de iniciar sua caminhada rumo à reeleição, Luiz Inácio da Silva disse, sem medo de errar, que a saúde pública no Brasil estava a um passo da perfeição. Aquela foi mais uma declaração farsante do então presidente, que durante oito anos se escondeu sob sua pirotecnia discursiva, o que, em combinação com as esmolas sociais, lhe rendeu elevados índices de aprovação. Como se sabe, a saúde pública no País está abaixo da linha do vexame.
Apresentada ao eleitor brasileiro como a escolhida de Lula e também como garantia da continuidade, Dilma Vana Rousseff, que desde janeiro está no comando do País, disse durante a campanha presidencial que a saúde pública seria uma das prioridades de seu governo. Há dias, ao responder pergunta sobre quais medidas adotará para diminuir os problemas na saúde pública, Dilma escreveu na coluna “Conversa com a Presidenta”, entre tantas afirmações evasivas, “temos no SUS um elenco enorme de serviços, que vão da atenção básica a procedimentos complexos”. Em outro trecho, a neopetista afirmou que “em menos de dois meses de governo, já podemos mostrar o cumprimento de compromissos assumidos com a sociedade”.
Não se pode creditar à presidente Dilma qualquer tropeço atual da saúde pública, mas à então ministra cabe dividir a culpa com o companheiro Lula, pois na condição de gerente do governo anterior ela falhou na mesma proporção e intensidade que seu inventor eleitoral.
Para que o leitor do ucho.info compreenda a irresponsabilidade que tomou conta da era Lula da Silva, muitas cidades do Pará hoje são alvo de um surto de malária. Até 31 de dezembro passado, o Pará estava sob a administração da petista Ana Júlia Carepa, que pouco ou nada fez pelo estado e muito menos pelos paraenses, a não ser enxertar na máquina pública, sob os auspícios do contribuinte, uma leva de parentes, amigos e outros apaniguados.
Integrantes do próprio PT, indignados com a situação da saúde pública no estado do Norte brasileiro, reclamam do governo federal pela falta de repasse de recursos da área da saúde ao Pará. No contraponto, a petista Ana Julia Carepa não teve capacidade para cobrar aquilo que é de direito dos paraenses.
Como disse certa vez um boquirroto filósofo de esquina, “nunca antes na história deste país”.
