“Nunca antes na história deste país”: inflação dispara e balança comercial registra déficit

Mico na mão – Encerrado o feriado prolongado de Tiradentes-Páscoa, a petista Dilma Rousseff abriu a semana com um cipoal de problemas sobre a escrivaninha presidencial. Além dos já esperados atrasos nas obras para a Copa de 2014, Dilma tem as questões relacionadas à economia na categoria de prioridade máxima.

Desde que chegou ao principal posto do País, Dilma Rousseff tem dito repetidas vezes que é sua vontade fazer algo para combater a inflação. Mesmo depois das incursões da equipe econômica, a inflação continua circulando por nossa querida e desgovernada Botocúndia com a galhardia peculiar de um fantasma. Ou seja, aquela “gerentona” seguidamente festejada por Luiz Inácio da Silva simplesmente evaporou.

Com teto fixado em 6,5% ao ano (a meta é 4,5%), a inflação deve superar logo nos primeiros dias de maio a barreira máxima estabelecida pelo Palácio do Planalto, quando será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA.

Como se isso fosse pouco, Dilma tem em seu caminho a queda das exportações, movimento provocado pela valorização do Real frente à moeda norte-americana. Na quarta semana de abril, a balança comercial brasileira registrou um déficit de US$ 364, reflexo do crescimento das importações. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as compras de produtos estrangeiros alcançaram a marca recorde de US$ 3,77 bilhões, o que fez com que o superávit acumulado no mês caísse para US$ 696 milhões.

Esse cenário faz com que o Brasil não apenas deixe de exportar, mas passe a viver sob a ameaça da volta do desemprego, pois os empresários do setor produtivo começam a repensar os seus negócios, sendo que uma das saídas é abrir filiais em países como a China, cuja economia covarde e predatória foi considerada como de mercado pelo efusivo Luiz Inácio da Silva.

Enquanto a situação do câmbio não é resolvida pelas autoridades brasileiras, os US$ 10 bilhões que o país emprestou ao FMI, apenas por que Lula achava o gesto “chique”, continua sendo corroído pelos condutores da economia verde-loura. Quando um presidente toma o dinheiro do contribuinte para fazer graça na comunidade internacional, é impossível acreditar que algo pode dar certo.

O mais estranho nessa história é que até agora não surgiu em cena qualquer “companheiro” para discorrer sobre a maldição que movimenta o legado do irresponsável Lula. Tal situação tem levado Dilma Rousseff a evitar entrevistas e aparições públicas, pois justificar o injustificável é tarefa impossível. Como a única saída é descer o tacape na era Lula, Dilma prefere enfrentar calada a saia justa deixada pelo antecessor.