Sem saber o que fazer, Dilma Rousseff deixa anúncios oficiais a cargo de marido de ministra

Fim de linha – Refém da maneira totalitarista e pouco diplomática com que se relaciona com os assessores mais próximos, a presidente Dilma Rousseff está fadada a passar os próximos anos debelando crises. Com a credibilidade do governo caindo a cada dia, a neopetista Dilma também começou a desagradar o setor empresarial. Em são Paulo, maior cidade brasileira, a reportagem do ucho.info conversou com alguns grandes empresários, que já externam um certo saudosismo das besteiras balbuciadas por Lula da Silva.

Como se isso fosse pouco, Dilma chamou para a si a responsabilidade pela articulação política, assunto que até então estava teoricamente sob o comando do ministro Luiz Sérgio Nóbrega (PT-RJ), da Secretaria de Relações Institucionais. Acontece que a presidente continua apostando em encontros gastronômicos com parlamentares da base aliada, como se isso pudesse solucionar o maior problema do governo federal.

A prova maior da incompetência de Dilma Rousseff no âmbito da articulação política aconteceu logo após a demissão do milionário Antonio Palocci Filho. Convidada para assumir a Casa Civil, a senadora paranaense Gleisi Hoffmann cuidará apenas da gestão dos projetos do governo.

Até agora, Dilma não confirmou oficialmente que Gleisi ficará de fora da articulação política. Quem falou sobre o tema foi o marido da ministra-chefe da Casa Civil, o também ministro Paulo Bernardo da Silva (Comunicações). Mas é bom lembrar que a incursão de Paulo Bernardo se deu como marido, não como integrante de um governo que está acéfalo e desbaratado.