Filha sobre mãe e filha que “aprisiona vivos e mortos” é o vencedor do festival de Juazeiro do Norte

(*) Carlo Iberê, do CineLux

O longa Mãe e Filha, do cearence Petrus Cariry, foi o grande vencedor do 21º Festival Ibero-Americano de Cinema – Cine Ceará, que encerra-se hoje (sexta) em Juazeiro do Norte.Depois de uma longa separação, mãe e filha se encontram no Sertão, entre ruínas e lembranças. O destino da filha nega o sonho da mãe. O passado é um círculo que aprisiona os vivos e os mortos.

A filha quer romper, mas as sombras espreitam”, esclarece a sinopse.
Tanto o site quanto o blog do Festival são bastante econômicos no material de divulgação e informação, o que em Semiótica classificar-se-ia com uma obra fechada. Mas, num grande um esforço de reportagem é possível se concluir que na lista abaixo estão os demais ganhadores do Troféu Macuripe:

– Direção a Werner Schumann, por “O Coro”;
– Fotografia para Felipe Meneghel, por “O Coro”, de Werner Schumann;
– Montagem para Ernest Blasi e Carlos Prieto, por “Bicicleta, Colher, Maça”, de Carlos Bosch;
– Roteiro para Petrus Cariry, Firmino Holanda e Rosemberg Cariry, por “Mãe e Filha”, de Petrus Cariry;
– Som para Erico Paiva e Petrus Cariry, do filme “Mãe e Filha”, de Petrus Cariry;
– Direção de Arte para Fernando González, por “Pássaros de Papel”;
– Trilha Sonora Original para Josep Sanou, por “Bicicleta, Colher, Maça”, de Carlos Bosch;
– Atriz para Claudia Lapacó, por “Língua Materna”
– Ator para Héctor Medina, por “Bilhete para o Paraíso”
– Prêmio BNB de Melhor Produção de Temática Nordestina para “Mãe e Filha”, de Petrus Cariry;
– Prêmio da Crítica: “Mãe e Filha”, de Petrus Cariry.