Assim como o assalto, filme de Marcos Paulo também está envolvido em mistério

(*) Carlo Iberê, do CineLux

A película “Assalto ao BC”, dirigida por Marcos Paulo, e estrelada por um elenco também “global”, continua envolta em mistérios. Depois de incontáveis adiamentos em sua estreia, estará no encerramento do Paulínia Festival de Cinema, no dia 14.

Entretanto, apenas em sessão fechada e para um grupo de seletos convidados.O mistério continua. Espera-se que o filme esteja à altura e compense a espera.

O Paulínia Festival de Cinema começou com a apresentação de “Corações Sujos”, de Vicente Amorim, estrelado por Tsuyoshi Ihara, Takako Tokiwa, Eiji Okuda e Kimiko Yo.

Sinopse oficial:
Tendo como temas principais a intolerância, o fundamentalismo, o racismo e o conceito de “verdade” e, ao mesmo tempo, uma história de amor e um thriller. Baseado no best seller de Fernando Morais, passa-se no interior de São Paulo no período pós Segunda Guerra Mundial.

Conta a história de Takahashi, dono de uma pequena loja de fotografia, casado com Miyuki, uma professora primária. Inspirado em fatos reais, mostra a transformação de Takahashi de homem comum a assassino, enquanto sua mulher contra o destino, tentando salvar seu amor em meio ao caos e à violência. No Brasil pós guerra, a imensa população de imigrantes japoneses (a maior fora do Japão) era segregada e reprimida.

Para esses imigrantes oprimidos numa terra estranha a derrota na guerra era muito dolorosa. Alimentadas pela ignorância imposta a essa população pelo governo brasileiro, nasceram muitas organização dedicadas a divulgar a “verdade” da vitória do Japão na guerra e a reprimir e assassinar os “derrotistas” – “os corações sujos”. Takahashi reluta, mas acaba ingressando num desses grupos, que o transformará num matador. Miyuki conta como a sua história de amor se perdeu em meio à guerra fratricida que ocorreu no interior do Brasil.

Sinopse oficial:
O filme “Assalto ao Banco Central” é uma obra de ficção, inspirada no maior roubo a banco do século. Envolvendo desde a preparação da quadrilha aos bastidores da investigação da polícia federal.

Em agosto de 2005, R$ 164,7 milhões foram roubados do Banco Central em Fortaleza, Ceará. Sem dar um único tiro, sem disparar um alarme, os bandidos entraram e saíram por um túnel de 84 metros cavado sob o cofre, carregando 3 toneladas de dinheiro. Foram mais de três meses de operação. Milhares de reais foram gastos no planejamento.

Foi um dos crimes mais sofisticados e bem planejados de que já se teve notícia no Brasil. Quem eram essas pessoas? E o que aconteceu com elas depois? São as perguntas que todo o Brasil se faz desde então.