Dilma Rousseff tem queda de popularidade em pesquisa Ibope encomendada pela CNI

Ibope descendo – Em meio à operação faxina “meia-boca” promovida por Dilma Rousseff, pesquisa de opinião verificou queda tanto na avaliação da popularidade da presidente quanto do desempenho do seu governo. A avaliação favorável em relação ao governo da neopetista Dilma recuou 8 pontos porcentuais em relação à última pesquisa Confederação Nacional da Indústria (CNI) e realizada pelo Ibope. O levantamento divulgado nesta quarta-feira (10) mostra que 48% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom. Esse número era 56% na sondagem anterior realizada em março. O governo é considerado regular ou péssimo por 48% dos entrevistados, ante 32% na pesquisa de março.

O nível de aprovação pessoal de Dilma também caiu. Atualmente, 67% da população aprovam a presidente, ante 73% em março. A pesquisa revela ainda que 25% dos entrevistados desaprovam a presidente, ante 12% na sondagem anterior.

A aprovação pessoal de Dilma é maior no Nordeste, com 70% dos entrevistados considerando a presidente boa ou ótima. O menor índice de aprovação é na Região Sul, onde o porcentual de ótimo ou bom para a presidente Dilma é de 61%.

Dilma igual a Lula

A maioria dos entrevistados considera ainda que o governo da presidente Dilma Rousseff tem sido igual ao de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, mas houve uma queda em relação a essa percepção. Na sondagem divulgada nesta quarta-feira, 57% manifestam essa opinião, ante 64% em março.

Em relação à condução da política de juros, 63% dos entrevistados a desaprovam. Em março, esse índice era de 43%. A pesquisa mostrou ainda que 56% dos consultados desaprovam a política de combate à inflação, ante um índice que era de 42% em março.

As áreas com maior índice de reprovação do governo foram a saúde e a carga tributária, ambos desaprovados por 69% dos consultados. Em março, saúde e impostos também figuravam como áreas de pior percepção junto à população, com 53% de desaprovação. A pesquisa entrevistou 2002 pessoas entre 28 e 31 de julho. Com informações do Estadão online.