Nova etapa da “Arte no Brasil” apresenta 500 obras do centenário da Pinacoteca de São Paulo

Reflexões – A Pinacoteca do Estado de São Paulo apresenta sua nova exposição de longa duração “Arte no Brasil: uma história na Pinacoteca São Paulo”, que ocupa todo o segundo andar do edifício da avenida Tiradentes com obras do seu acervo, e marca uma nova e destacada etapa no centenário percurso da Pinacoteca do Estado.

Ela sucede a mostra que foi aberta em 1998, no mesmo espaço, ao final do restauro do edifício, e que permaneceu em cartaz até dezembro de 2010, cumprindo um papel fundamental no fortalecimento da instituição. O Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo, afirma que a nova exposição de longa duração vai estimular a visitação ao local.

Esta nova proposta de apresentação da Coleção do museu começou a ser formulada há quatro anos e desenvolveu-se pela elaboração de um projeto multidisciplinar que envolveu, em sua formulação e execução, todos os setores da instituição, constituindo-se, assim, em experimento museológico que resulta da atual configuração profissional e do grau de aprofundamento das relações e reflexões internas da instituição.

A exposição será composta por cerca de 500 obras, entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e fotografias, de autoria de artistas fundamentais para a história da arte brasileira daquele período, como Debret, Taunay, Facchinetti, Almeida Junior, Eliseu Visconti, Pedro Alexandrino, Candido Portinari, Lasar Segall, entre outros.

Deste total, cerca de 300 obras passaram por processo de Conservação e Restauro, ao longo do último ano, feito inteiramente pela equipe técnica do museu. O espaço expositivo foi totalmente readequado, incluindo troca de piso e dos sistemas de abertura das portas, e aprimoramento dos sistemas de climatização, iluminação e segurança.

O percurso expositivo se estenderá por 11 salas, apresentadas abaixo. Outras quatro, localizadas nas extremidades do edifício, abrigam exposições temporárias que oferecem perspectivas sobre artistas, movimentos, períodos históricos, ou contrapontos contemporâneos, relacionadas à exposição de longa duração.

A mostra também abriga algumas propostas educativas, que indicam outras possibilidades de leitura e interpretação das obras expostas. Em paredes de cor cinza, Arte em diálogo traz trabalhos de artistas modernos e contemporâneos, também do acervo do museu, selecionados pelo Núcleo de Ação Educativa para estabelecer relações com questões tratadas pelas obras expostas em cada sala.