São Paulo: enquanto a PM cuidava dos baderneiros da USP, mulher era atacada por ladrões na Av. Paulista

Um absurdo – Não bastasse a invasão da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) por baderneiros que querem fazer da Cidade Universitária um território livre para a maconha e outras drogas, dois mil alunos aproximadamente decidiram por greve geral, o que não representa o desejo da extensa maioria. A USP tem perto de 89 mil alunos matriculados, enquanto esses revoltosos representam menos de 2,5% do total.

Para provar que o movimento dos estudantes ganhou motivação política depois da prisão de três alunos flagrados por policiais militares fumando maconha, sindicatos de funcionários da universidade e de professores devem recomendar a seus filiados a adesão à greve.

Como se São Paulo, a mais importante cidade brasileira e uma das maiores do mundo, não tivesse problemas cotidianos, um grupamento da Polícia Militar foi destacado na terça-feira (8), dia da desocupação da reitoria, para acompanhar os invasores à delegacia e proteger a unidade policial.

Enquanto isso acontecia, sob os protestos dos estudantes, a insegurança pública corria solta pelas ruas e avenidas paulistanas. Na Avenida Paulista, centro financeiro do País e uma das mais policiadas vias da cidade, uma mulher foi assaltada após sair do banco, levou uma coronhada e acabou no hospital. Um pedestre que passava pelo local do crime foi atingido na perna por tiro acidental, disparado pelo assaltante. A Polícia Militar, que vigia a Avenida Paulista, não conseguiu prender o criminoso, que fugiu com o dinheiro da vítima.

É importante alertas as autoridades para a escalada do crime em São Paulo, pois em 2014 a cidade receberá milhares de incautos turistas que virão ao Brasil para acompanhar os jogos da Copa do Mundo.

Para se ter ideia do grau de violência a que chegou a capital dos paulistas, todos os dias são roubados e/ou furtados 130 veículos. Para quem não sabe, os proprietários de veículos roubados e não recuperados têm o direito de requerer à Secretaria da Fazenda o valor pró-rata do IPVA, relativo ao período do ano em que a propriedade deixou de existir. Vale lembrar que esse direito decorre de iniciativa do ucho.info, que com seus jornalistas interpretou a legislação vigente e iniciou um movimento em favor dos contribuintes.