Inflação de 2011 chega ao teto da meta e derruba o messianismo boquirroto de Luiz Inácio da Silva

Questão de tempo – O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou o ano de 2011 em 6,5%, maior taxa desde 2004, quando o temido fantasma da economia ficou em 7,6%, de acordo com o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse resultado, o IPCA atinge o teto da meta fixada pelo governo federal, que é de 6,5% ao ano.

Segundo a coordenadora de Índice de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, a taxa do IPCA de 2011 “foi arredondada a partir de 6,4994%”. “Há uma grande concentração do IPCA no primeiro trimestre de 2011, que ficou em 2,44%, por causa da influência do grupo educação. No primeiro trimestre do ano são realizados os reajustes dos preços das escolas, que tem uma importância muito grande na formação do IPCA e pesa no orçamento das famílias. Além disso, alimentos e ônibus também contribuíram para o valor do primeiro trimestre”, completou a coordenadora do IBGE.

Caso a meta fixada pelo BC, de 4,5% com margem de variação de dois pontos percentuais para mais ou para menos, fosse descumprida, o presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, seria obrigado a enviar uma “carta aberta” ao ministro Guido Mantega, da Fazenda, explicando os motivos do avanço da inflação.

A inflação é o principal ingrediente do amaldiçoado espólio do messiânico Luiz Inácio da Silva, que durante anos pegou carona no bordão “nunca antes na história deste país”. A fanfarrice que dominou os dois governos de Lula da Silva colocou ao rés do chão todo o esforço dos brasileiros para vencer a inflação e consolidar o Plano Real, que deu condições ao Brasil de chegar ao restrito nicho das nações em franco desenvolvimento.

Muito estranhamente, os petistas, que outrora bradavam contra a inflação, ainda não se manifestaram sobre a herança maldita deixada pelo político que passou para a história como patrocinador do período mais corrupto do País.