Tarso Genro mostra sua essência e recebe como herói, no Palácio Piratini, o assassino Cesare Battisti

(Foto: Caroline Bicocchi - Palácio Piratini)
Espetáculo pífio – Governador do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro faz jus à própria história, pífia, diga-se de passagem. Nos tempos da ditadura, Genro fugiu para o Uruguai, com a desculpa de que era perseguido pelos militares. Sonora inverdade, pois na sua volta ao Brasil ficou sob a proteção de alguns integrantes da caserna.

Como homem público, Tarso Genro conquistou o Ministério da Justiça, resultado do compadrio exercido por Luiz Inácio da Silva, então presidente da República. Foi então que o Ministério da Justiça se transformou em palanque eleitoral para Tarso Genro chegar ao Palácio Piratini, sede do Executivo gaúcho.

Durante sua passagem pela pasta da Justiça, Genro, obedecendo às ordens da esquerda mundial, ofereceu sua genuflexão ao terrorista Cesare Battisti, ex-integrante do grupo esquerdista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos.

Na terça-feira (24), exalando cinismo e covardia, pois coragem só exibe contra os que lutam contra o regime cubano, por exemplo, Tarso Genro recebeu em palácio o terrorista Battisti, que por decisão de Lula tem autorização para permanecer impune no Brasil, apesar dos inúmeros apelos do governo italiano. Battisti, que está em Porto Alegre, foi recebido em palácio pelo governador Tarso Genro na condição de herói.

Contudo, engana-se quem pensa que o belo Rio Grande do Sul, histórica terra de chimangos e maragatos, é refém da excrescência moral que foi destilada no Palácio Piratini durante o encontro entre Genro e Battisti.

Na mesma terça-feira, Porto Alegre, a capital, viveu o contraponto da covardia que emoldura o terrorista italiano e o governador gaúcho. Um casal de argentinos, cujas filhas sofrem de fibrose cística, doou meio pulmão cada para salvar a vida das filhas.

Como se sabe a vida é feita de oximoros, mas Porto Alegre foi palco de dualidade inaceitável. Enquanto os pais argentinos que salvaram as filhas foram ignorados, no Palácio Piratini um assassino foi recebido como herói e com direito a pompas e circunstâncias. Como bem disse certa vez o messiânico Luiz Inácio da Silva, “nunca antes na história deste país”.