Sob a gerência de Gilberto Kassab, capital paulista parou depois de forte e rápida chuva de verão

Bagunça sem fim – Dezenas de árvores caídas. Quase uma centena de semáforos desligados ou em pane. Alagamentos nos principais cruzamentos. Bairros sem energia elétrica. Trânsito interminável. Eis o retrato da maior cidade brasileira, São Paulo, na noite de terça-feira (7), depois de rápida e intensa chuva.

Como sempre acontece na temporada de chuva, a capital dos paulistas mais uma vez sucumbiu diante da força da natureza, sem que o prefeito Gilberto Kassab, que gazeteia seus feitos aos quatro cantos, tenha solucionado parte dos problemas durante os seis anos em que está à frente da prefeitura de uma das mais importantes cidades do planeta.

Nos últimos oito meses, Gilberto Kassab agiu como se São Paulo fosse o paraíso das soluções e dedicou-se à criação do PSD, partido político que serviu como refúgio para dissidentes do Democratas, em especial. Agora, preocupado com a estreia da legenda em eleições, Kassab tem gasto seu tempo com articulações que garantam ao PSD condição confortável nas disputas municipais de outubro deste ano.

Enquanto cuida de interesses pessoais e partidários, Kassab deixa os paulistanos à própria sorte. Quando a FIFA anunciou que o Brasil seria palco da Copa do Mundo de 2014 e que São Paulo sediaria jogos da competição, o ucho.info afirmou com contundência que a capital paulista não tinha, como ainda não tem, condições de abrigar um evento de tamanha magnitude. O caos que impera na cidade é tamanho, que a saída para os jogos da Copa será decretar feriado municipal.