Ministra da Cultura, Ana de Hollanda está na mira palaciana e pode deixar o cargo a qualquer momento

Azeite quente – Anna Maria Buarque de Hollanda, ou simplesmente Ana de Hollanda, só chegou ao Ministério da Cultura por dois motivos. O primeiro, negado por muitos, pelo fato de seu irmão, o compositor Chico Buarque, ter declarado apoio à campanha de Dilma Rousseff. Foi uma espécie de compensação, apesar de o músico rejeitar a ideia. O segundo motivo é que Dilma quis cumprir a promessa de abrir mais espaço para as mulheres em seu governo, quando na verdade deveria privilegiar apenas e tão somente a competência.

Na rampa da demissão desde que assumiu a pasta da Cultura, Ana de Hollanda foi acusada de ter chegado à Esplanada dos Ministérios por obra do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, o ECAD. Longe de ter um desempenho minimamente elogiável, Ana de Hollanda agora vê a sua demissão, que já deveria ter ocorrido, se aproximar cada vez mais da realidade. Isso porque a pressão sobre o Palácio do Planalto cresceu sobremaneira nas últimas horas.

Desde o final de semana ganharam força alguns manifestos de artistas e intelectuais pedindo à presidente Dilma Rousseff a imediata substituição de Ana de Hollanda. Os signatários dos tais manifestos são integrantes da direita e da esquerda e reúnem notáveis e anônimos militantes da cultura digital.

Outro documento, elaborado por artista e intelectuais e que será entregue na Casa Civil da Presidência da República, destaca que “na hipótese de haver a decisão de substituição do titular da pasta da Cultura – tema veiculado na mídia, mas não necessariamente verdadeiro – a classe cultural, aqui representada em suas diversas linguagens e regiões, vem dar sua contribuição cívica, político-participativa, e apresentar um nome que, certamente, faria a diferença na história do Ministério da Cultura, e aglutinaria os mais diversos segmentos ao seu redor: Danilo Santos de Miranda”.

Resumindo, se Ana de Hollanda ainda não começou a arrumar as gavetas, deve fazê-lo nas próximas horas, pois há quem diga que a semana será curta para a ministra da Cultura.