Indústria brasileira se arrasta e processo de desindustrialização torna-se cada vez mais evidente

Marcha lenta – O Brasil começa a colher os frutos da semeadura irresponsável e ufanista protagonizada por Luiz Inácio da Silva, que deixou à sua sucessora, a neopetista Dilma Vana Rousseff, uma herança recheada de maldições. Sem dar importâncias aos alertas sobre o processo de desindustrialização, feitos por este site desde 2005, o governo federal agora se vê às voltas com números nada animadores da indústria.

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em fevereiro o emprego na indústria apresentou variação de 0,1%, em comparação com o mês anterior. Já a produção industrial registrou avanço de 1,3% no segundo mês do ano, na comparação com janeiro, quando houve queda de 1,5% na atividade do setor. Ou seja, o crescimento anotado em fevereiro não serviu para recuperar a perda do mês anterior.

Apesar da ligeira alta na variação de janeiro para fevereiro, o emprego na indústria apresentou recuo de 0,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. Trata-se do quinto resultado negativo nesse tipo de análise e o mais forte desde janeiro de 2011, quando o registro foi de -0,9%.

O índice acumulado nos últimos doze meses avançou de 3,9% em fevereiro do ano passado para 0,5% no mesmo mês de 2012. Esse cenário resulta da forma irresponsável como Lula e seus colaboradores trataram o processo de desindustrialização, que agora exige de um governo conhecidamente engessado a adoção de medidas que desde o anúncio são consideradas inócuas.

Enquanto esses herdeiros de Aladim que ocupam o Palácio do Planalto não entenderem que para reverter o quadro atual são necessárias mudanças profundas e permanentes, não será um pacote de bondades que movimentará uma economia como a do Brasil. Fosse o povo brasileiro minimamente instruído, os donos do poder já estariam a anos-luz de distância. O que só não acontece por causa da pirotecnia que asperge do Planalto Central.