Surra continuada – Quando o ucho.info cobrou do governo paulista uma postura mais firme e combativa diante da escalada do crime, muitos foram os que nos direcionaram críticas, como se este site tivesse a obrigação de proteger esse ou aquele político. Na maior cidade brasileira, São Paulo, o cidadão está cada vez mais amedrontado e refém de criminosos que abusam da ousadia. É verdade que a legislação vigente colabora com a marginalidade, mas é preciso que as autoridades do mais importante estado brasileiro sejam mais eficientes na manutenção em níveis mínimos da segurança pública.
Arrastões em condomínios e restaurantes acontecem com tanta frequência, que esse tipo de ação já passou a fazer parte do cotidiano. Para inovar no modus operandi, os marginais agora optaram por levar animais de estimação das vítimas, no afã de mais adiante conseguirem alguma compensação financeira.
Roubos e furtos de automóveis crescem de forma assustadora, sem que o Estado faça qualquer menção de coibir esse tipo de prática criminoso. O que os governantes sabem fazer é instalar câmeras para flagrar os veículos que têm multas e impostos atrasados, como se o contribuinte tivesse a obrigação imperiosa de estar quites com o Estado.
Para a sorte dos cidadãos, nos últimos dias perdeu espaço na imprensa as notícias sobre roubos a caixas eletrônicos, na maioria das vezes com o uso de explosivos. Mas não há o que comemorar, pois os marginais especializados nessa prática de crime migraram para outros estados, onde as autoridades locais são claras ao afirmar que se trata de modalidade típica de marginais que atuam em São Paulo.
É importante deixar claro que, de acordo com a Constituição Federal, todo cidadão tem direitos básicos garantidos, entre eles a segurança pública, provida pelo Estado como um todo. Ao mesmo tempo em que enfrenta uma das mais altas cargas tributárias do planeta, o brasileiro paga, do próprio bolso, para ter educação, transporte, segurança e saúde. Está na hora de os governantes darem as devidas satisfações sobre o destino do suado dinheiro do contribuinte, pois até então a famosa contrapartida não deu o ar da graça.
