Após viagem desnecessária a Londres, Marco Maia critica quem acompanha o julgamento do STF

Ali Babá – Desqualificar o mensalão é quase uma ordem dentro do Partido dos Trabalhadores. Responsável pelo período mais corrupto da história brasileira e sabedor do escândalo do mensalão, apesar de negar, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva disse na quinta-feira (2) que não acompanharia o julgamento no STF porque estava trabalhando. Uma enorme inverdade, pois Lula nunca foi chegado à labuta e está muito preocupado com o resultado do julgamento, uma vez que em jogo está o desmoronamento da mentira que ele próprio disseminou durante oito anos.

Qualquer resultado que contrarie a expectativa de Lula colocará por terra o projeto totalitarista de poder que o PT colocou em marcha no início de 2003 e que avança silenciosa e sorrateiramente. Caso a expectativa dos brasileiros de bem seja contemplada pelo STF, com severas punições aos mensaleiros, de quebra o esquerdismo que se espalha pela América Latina sofrerá um duro golpe, pois o Brasil é o ancoradouro maior dessa teoria política obsoleta e ditatorial.

Como se não bastasse a declaração mentirosa de Lula, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), impediu que o Jornal da Câmara abrisse espaço ao julgamento do Mensalão do PT e disse que quem acompanho a sessão do Supremo Tribunal Federal “não tem o que fazer”.

Um dos pilares da democracia é a livre manifestação do pensamento, o que permite que Marco Maia abuse do palavrório, mesmo que a mando da cúpula petista. Se o assunto do momento é ter o que fazer, que Marco Maia explique o que ele foi fazer em Londres, a convite da presidente Dilma Rousseff. Financiado pelo suado dinheiro do contribuinte, Marco Maia foi conhecer a estrutura dos Jogos Olímpicos de Londres, como se sua opinião sobre o assunto pudesse contribuir com a realização do evento no Brasil.

Como presidente de um Poder, Maia deveria medir não apenas suas palavras, mas também e principalmente seus atos. É fato que o Brasil é uma terra sem dono onde a corrupção é combustível do cotidiano político, mas ainda dá tempo de virar o jogo e mandar de vez alguns alarifes para o olho da rua. Essa história de transformar o Brasil em um laboratório gigante de Cuba não tem como acabar bem. Ou os brasileiros dão um basta a essa bandalheira que só cresce, ou o Brasil está fadado a conviver com o fracasso.