Como se fosse discípulo de Aladim, Mantega apela à audácia e dá palpites na economia dos EUA

Parafuso solto – A incompetência de Guido Mantega como ministro da Fazenda é tão grande, que o governo dos Estados Unidos não pode adotar nenhuma medida para incentivar a economia local sem consultar os países emergentes. O discurso de Mantega a respeito do assunto é tão absurdo e ridículo, que há milhares de brasileiros envergonhados da própria nacionalidade.

Diante da decisão do Federal Reserve de comprar mensalmente US$ 40 bilhões em títulos da dívida hipotecária para estimular a economia norte-americana, Guido Mantega disse que a medida poderá “criar problemas”. “Nós estamos preocupados porque [o estímulo] não vai resolver os problemas dos EUA e vai gerar muitos problemas para os países emergentes”, disse o ainda ministro, que está em Paris.

Anunciada na última semana pelo FED, a medida deve afetar a competitividade brasileira, pois o excesso de dólares em circulação provocará a valorização do real, o que faz com que os produtos verde-louros tornem-se caros para o mercado internacional.

“Com a desvalorização do dólar, nós perdemos competitividade. Nós temos bons preços, mas as nossas exportações podem ser afetadas porque as moedas são manipuladas por outros países. Nós continuaremos a tomar as medidas para manter o real desvalorizado”, disse Mantega.

Como se fosse pouco, Guido Mantega teve um surto e ousou dar a receita para solucionar a questão norte-americana. “Para resolver o problema da crise imobiliária, os EUA precisam fazer mais estímulos fiscais e menos estímulos monetários. Há os problemas políticos lá e pode ser que após as eleições eles vão mudar essa estratégia”, disse o abusado ministro da Fazenda brasileiro.

Sem conseguir promover mudanças estruturais na economia brasileira, o que beneficiaria a produção nacional, o governo do PT, sempre repleto de gazeteiros, tenta transferir aos outros a incompetência que lhe cabe e já se tornou histórica.

No momento em que o Palácio do Planalto colocar em marcha a reforma tributária, reduzindo impostos de forma ampla e definitiva, o Brasil poderá pensar em competitividade. Do contrário, o País ficará à mercê desses remendos estúpidos que funcionam de forma momentânea, como se fosse um bombeiro abraçado a um balde d’água.