Dilma fala em redução de acidentes com automóveis, problema que resulta da herança maldita de Lula

(Foto: NBR)
Sem tutano – Muito tem se falado nesse período pré-eleição sobre a ausência de propostas concretas e viáveis por parte dos candidatos às prefeituras das mais importantes cidades brasileiras. Tal situação não configura novidade alguma, pois o que está em disputa não é o direito de governar e atender as necessidades de uma sociedade cada vez mais vilipendiada pelo Estado, como um todo, mas, sim, a possibilidade de subir um degrau no poder e ter a chance de fazer negócios, quiçá não sejam negociatas.

A falta de planejamento por parte dos governantes, cada vez mais imediatistas, faz com que o País esteja sempre a resvalar na seara do caos. Prova maior desse descaso se materializou nesta sexta-feira (21), com a presidente Dilma Rousseff anunciando a criação de um programa para diminuir as mortes provocadas por acidentes automobilísticos nas estradas e ruas do País.

Se para os incautos esse anúncio é mais uma preocupação terna da presidente da República, para os que acompanham o cotidiano da política nacional há décadas não passa do reflexo da irresponsabilidade de governos populistas. Governar qualquer nação, por menor e menos complexa que seja, é ligeiramente mais difícil do que gerenciar um boteco mequetrefe de porta de fábrica, onde alguns dos que ousam mandar no Brasil esculpiram os alicerces de suas respectivas trajetórias.

Quando Luiz Inácio da Silva anunciou a redução do IPI sobre os automóveis e obrigou os bancos a flexibilizarem a concessão de crédito, o ucho.info alertou para diversos temas perigosos, dentre eles o derramamento de carros novos nas principais cidades brasileiras. À época demos destaque a temas como melhoria do sistema viário de muitas cidades, investimento na mobilidade urbana e programas de educação do motorista, sem contar que continua sendo necessário exterminar a falsa sensação de impunidade que se alastrou pelo País a partir de 2003.

O aumento do número de acidentes automobilísticos, o que fez disparar o número de mortos e de vítimas, é resultado da falta de planejamento de Lula ao incentivar de forma repentina o setor de automóveis. No comando de um país não se pode tomar qualquer medida sem que as eventuais consequências sejam analisadas com antecedência e sirvam para a busca de soluções.

A Lula nunca interessou agir de forma coerente e planejada, pois as ditaduras esquerdistas só sem mantêm sob a tese da socialização do caos e da miséria. E assim continuará o Brasil, refém de medidas chicaneiras e irresponsáveis, anunciadas ao pé das eleições, como se o cidadão não soubesse identificar o que é bravata e enganação. Ademais, ao governo federal é importante reduzir o número de acidentes automobilísticos, não por causa dos feridos e mortos, mas porque é preciso escapar dos custos dos atendimentos na rede pública de saúde, para onde é levada a maioria das vítimas.