Assalto à equipe de TV perto do Engenhão, no Rio, prova que Lula e Cabral mentiram sobre segurança

Só mentiras – Quando assumiu o governo do Rio de Janeiro, em janeiro de 2006, o peemedebista Sérgio Cabral Filho afirmou, com todas as letras, que estava decretado o fim do crime organizado em um dos mais importantes estados brasileiros. Quem bem conhece os políticos nacionais sabe que tudo não passou de uma enorme balela, facilmente comprovada meses mais tarde, com as regiões mais desassistidas sendo dominadas por quadrilhas de traficantes.

Pouco mais de um ano depois, em meados de 2007, o então presidente Luiz Inácio da Silva, dias antes de enfrentar uma sonora e histórica vaia no Maracanã, disse que encerrados os Jogos Pan-Americanos a cidade do Rio de Janeiro contaria com o melhor e mais eficiente sistema de segurança pública do País. Como se sabe, o evento terminou e o faroeste a céu aberto continuou dominando a cena na Cidade Maravilhosa.

Precisando conquistar a reeleição, Cabral Filho lançou a ideia das UPPs, que só funcionará efetivamente quando a Polícia Militar, que faz o patrulhamento das favelas, for melhor remunerada e equipada. Do contrário, qualquer iniciativa será mero balão de ensaio para incensar políticos.

A ineficácia dessa tese de pacificação de áreas carentes tem sido provada diariamente, mas na noite de quarta-feira (26) chegou ao seu ápice. Uma equipe de televisão da CNT destacada para cobrir a partida entre Flamengo e Atlético Mineiro, válida pelo Campeonato Brasileiro, foi assaltada nas imediações do Estádio João Havelange, o Engenhão. Os ladrões levaram todos os equipamentos da emissora e os pertences dos integrantes da equipe da CNT. Com a palavra, os parlapatões Sérgio Cabral Filho e Luiz Inácio da Silva!