Aloizio Mercadante, o irrevogável, não tem moral para criticar qualquer adversário político

Audácia vermelha – Se existe no Partido dos Trabalhadores alguém que não tem moral para fazer qualquer crítica aos adversários, este atende pelo nome de Aloizio Mercadante Oliva, que depois de perder a eleição para o governo paulista foi contemplado com um ministério e hoje está à frente da pasta da Educação.

Depois de se rebelar contra o Palácio do Planalto durante o escândalo dos atos secretos, Mercadante teve de enfrentar uma carraspana do então presidente Lula e revogar sua irrevogável renúncia ao cargo de líder do PT no Senado Federal.

Na manhã deste domingo (28), Mercadante, que está de olho no Palácio dos Bandeirantes mais uma vez, abusou da soberba ao falar da eventual derrota de José Serra na corrida à prefeitura paulistana. “Em São Paulo, o PSDB está sofrendo a maior derrota nas eleições municipais da história do partido”, disse o ministro, que em 2006 foi o principal beneficiário do malfadado Dossiê Cuiabá, conjunto de documentos apócrifos contra os então candidatos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra.

Mercadante entrou para a história da política paulista como o pior senador, pois pouco ou nada fez para o mais importante estado da federação. O senador é um dos pré-candidatos do PT ao governo de São Paulo, em 2014, disputa que começou de forma antecipada e já contrariou Dilma Rousseff. O outro pré-candidato é o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, que em breve deve transferir o título de eleitor para a capital paulista.

Como se não bastassem o pífio desempenho como senador e o escândalo do dossiê, Mercadante foi acusado de plágio em sua tese de doutorado pela Unicamp. O petista usou em seu trabalho o conteúdo de um livro publicado por ele próprio.