Gilberto Carvalho não tem moral para falar sobre a onda de violência em São Paulo

Cidadão abusado – O governador Geraldo Alckmin precisa endurecer ainda mais o jogo contra os criminosos que há algumas semanas impõem terror na Grande São Paulo, mas os paulistas não podem permitir que petistas palacianos, ávidos para tomar de assalto o Palácio dos Bandeirantes, promovam uma campanha difamatória contra o mais rico e importando estado da federação.

Para chegar ao poder, o PT não se preocupa com ética ou escrúpulos. Prevalece a tese absurda de que os fins justificam os meios. Nesta teça-feira (20), o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, comparou o confronto entre palestinos e israelenses na Faixa de Gaza com a onda de violência na região metropolitana de São Paulo.

Coincidentemente, os ataques de criminosos têm ocorrido apenas em estados governados por adversários do PT. Se situações idênticas acontecem em outros estados, o Planalto faz o possível para minimizar a divulgação, pois o motivo é conhecido. A falta de patrulhamento nas fronteiras para combater o tráfico de entorpecentes e o contrabando de armas. Essa leniência do governo do PT se explica porque as FARC, que agora tentam passar uma imagem de bom-mocismo, integram o malfadado Foro de São Paulo e depende do narcotráfico para continuar sobrevivendo e ameaçando o governo da Colômbia.

Gilberto Carvalho não é porta-voz da presidente Dilma Rousseff e muito menos tem moral para tratar de um assunto tão sério e complexo. Antes de qualquer manifestação acerca do assunto, Carvalho deveria explicar aos brasileiros os meandros do esquema que antecedeu o brutal e covarde assassinato de Celso Daniel, então prefeito de Santo André, que foi submetido a empalação, método medieval de tortura.

Para que o leitor compreenda a desfaçatez de Gilberto Carvalho diante da morte do companheiro (sic) Celso Daniel, em uma das gravações telefônicas feitas pela polícia ele diz à então namorada do ex-prefeito que ela desempenhava bem o papel de viúva.

Por outro lado, Gilberto Carvalho não tem competência para tratar da violência que se instalou na maior cidade brasileira, pois sabe que, em 2006, integrantes do PCC foram flagrados ao telefone combinando voto em José Genoino. (você confere a transcrição da conversa ao final da matéria, depois das gravações do caso Celso Daniel)

Confira abaixo os principais trechos das gravações telefônicas do caso Celso Daniel, divulgadas à época com exclusividade pelo ucho.info. Em uma delas, o atual ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e Ivone Santana tratam a morte de Celso Daniel com frieza.

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Confira abaixo a transcrição da conversa entre dois integrantes do PCC que combinavam voto em José Genoíno. Petronilha Maria de Carvalho Felício foi casada com um dos fundadores e líderes do PCC, José Márcio Felício, conhecido como “Geleião”

Maria de Carvalho Felício: Ele mandou uma missão pro Zildo (piloto-geral de Ribeirão Preto). Vamos ver se o Zildo é capaz de cumprir.

José Sérgio dos Santos: Tá bom. Você quer passar pra mim ou dou particularmente pra ele?

Maria: Não, não. Ele quer festa (ataques) até a eleição. E é pra eleger o Genoíno. E, ser for o caso, ele vai pedir pro pessoal mandar as famílias não irem nas visitas pra votar, entendeu? Ele falou que um dia sem visita não mata ninguém. Ele falou: “Fica todo mundo sem visita no dia da eleição pra todo mundo votar pro Genoíno”.

Santos: Não, mas isso… Acho que todo mundo… A maioria das mulher de preso… Vai votar no Al? Nunca.

Maria: Então, é pra pedir isso. Se, por exemplo, a mulher vai, daí a mãe, a irmã tudo vota pro Genoíno. Se só a mulher que vota, então essa mulher não vai na visita e vota no Genoíno. É pra todo mundo ficar nessa sintonia: Genoíno.

Santos: E é dali que vem, né?

Maria: Isso. É o (incompreensível)