Outrora “Pérola do Atlântico”, a corrupta cidade do Guarujá, em SP, é paraíso de ladrões e assassinos

Fim do mundo – Uma das principais cidades do litoral paulista, Guarujá, que um dia já foi chamada de “Pérola do Atlântico”, transformou em paraíso dos criminosos. Com o aumento do número de turistas nesta época do ano e também nas férias, os marginais deixam os subúrbios da Ilha de Santo Amaro para a prática de crimes de todos os matizes à beira-mar.

Há dias, o pai de uma jovem que teve o celular roubado por dois bandidos no calçadão da praia foi assassinado quando tentava recuperar o equipamento. A onda de assaltos é tamanha no Guarujá, que a Polícia Militar paulista montou alguns postos na entrada da cidade, pois os criminosos aproveitavam os engarrafamentos no final da rodovia para praticar assaltos e arrastões.

Com a violência dominando a cidade litorânea, alguns condomínios de luxo contrataram empresas de segurança, que acompanham os donos dos imóveis desde o trecho final da rodovia até o destino. Basta o condômino telefonar para uma central, que em questão de minutos seguranças à paisana surgirão para fazer o comboio do veículo até o condomínio.

A prefeitura do Guarujá, que mais uma vez está sob o comando da peemedebista Maria Antonieta de Britto, é palco de corrupção sem fim. Diversos vídeos postados na internet mostram servidores municipais e assessores da prefeita praticando extorsão e combinando a divisão do dinheiro arrecadado.

Maria Antonieta tentou a reeleição com o apoio explícito do vice-presidente Michel Temer, do governador Geraldo Alckmin e também do PT. Responsável pela segurança pública no estado, Alckmin deve uma explicação aos moradores e frequentadores do Guarujá, assim como a todos os paulistas, pois um município que tem no turismo sua principal fonte de renda não pode ser transformado em cenário de filme de mafiosos, como se isso fosse normal no País.

A Polícia Militar, atualmente sob o comando do secretário Fernando Grella Vieira (Segurança Pública) deveria ter reforçado o contingente policial nas cidades litorâneas mais procuradas nesse período. Se isso foi feito, pois é o que devem alegar as autoridades, alguém errou sobremaneira no planejamento.

É importante destacar que aquele que foi alvo dos criminosos tem o direito constitucional de cobrar ressarcimento por parte dos governos municipal e estadual, pois a Carta Magna é clara ao destacar que é direito do cidadão a segurança pública. Quando a primeira sentença judicial bater à porta do Palácio dos Bandeirantes, certamente os governantes começarão a se movimentar para solucionar o problema que aflige qualquer brasileiro.