Depois de violar o sigilo bancário do caseiro Nildo, Caixa edita manual de “bons modos” para turistas

Face lenhosa – O mundo há de acabar e os brasileiros não conseguirão ver todos os absurdos que são cometidos no País. Um dos bancos do governo federal, a Caixa resolveu inovar e disponibilizou aos clientes, em sua página eletrônica, um manual de “bons modos” para brasileiros que desejam viajar aos Estados Unidos.

Na tal cartilha, a Caixa orienta os viajantes a usarem roupas limpas, sapatos em idênticas condições, manterem uma distância de 33 centímetros ao conversar com um norte-americano e ter bons modos à mesa. É verdade que o ufanismo petista recrudesceu sobremaneira a condição que o Brasil ostenta de “república bananeira”, mas o País não é uma enorme jaula repleta de orangotangos descontrolados.

Muito antes de se preocupar com os brasileiros que viajam ao exterior, a Caixa deveria lançar uma cartilha ensinando ao cidadão que a sensação de impunidade esparramada por Lula de Norte a Sul é falsa e inexistente. De igual maneira, a Caixa, que torra fortunas em campanhas publicitárias, deveria sugerir boas maneiras aos operadores da política nacional, começando pela não submissão aos desmandos de um governo chicaneiro e incompetente. Poderia, também, produzir uma enciclopédia para informar a Lula, mesmo que ele odeie a leitura, que mentir, roubar e trair é falta de bons modos, para não afirmar que é hediondez criminosa.

Mesmo com essas sugestões feitas pelos jornalistas do ucho.info, a direção da Caixa deveria colocar a mão na consciência e recuar no tempo antes de querer ensinar alguma coisa, seja a quem for. Para quem não se recorda, foi na Caixa, por ordem de Antonio Palocci Filho e determinação do arrogante Jorge Mattoso, então presidente da instituição financeira, que o sigilo bancário de Francenildo Costa, o caseiro Nildo foi criminosamente violado.

O crime ocorreu porque Palocci, que à época estava à frente do Ministério da Fazenda, foi acusado de frequentar uma escusa mansão em Brasília, conhecida como República de Ribeirão, onde petistas faziam negócios escusos e promoviam bacanais com garotas de programa. O delator foi o humilde caseiro Nildo, que processou Palocci e viu o Supremo Tribunal Federal pender para o lado do petista.

Em um país minimamente sério e administrado por pessoas responsáveis, os protagonistas da violação do sigilo bancário do caseiro ainda estariam na cadeia e a Caixa já teria sido condenada ao pagamento de milionária indenização. Mas nós estamos no Brasil, o reino dos desmandos de Dom Lula I, destacado integrante da Casa Real de Garanhuns, também conhecido como o mandante do Mensalão do PT.