Com apagão de mão de obra, Brasil continua importando profissionais capacitados e de boa formação

Caminho inverso – Meses depois de assumir o governo central, em 2003, depois de uma campanha eleitoral mentirosa e fanfarrista, Luiz Inácio da Silva, o messiânico, anunciou a construção de universidades e escolas técnicas em todo o Brasil, como se esse processo fosse idêntico ao de abertura de botequins de porta de fábrica, muitos dos quais ele frequentou com assiduidade nos tempos de sindicalismo, quando uma claque embriagada o aplaudia sem saber da realidade.

Como o governo do PT sofre de incompetência e desconhece o significado da palavra planejamento, esses estabelecimentos de ensino foram criados aqui e acolá, sem que a pasta competente se preocupasse com a qualidade do ensino básico, pois de nada adianta colocar um despreparado no banco de uma universidade, pois o máximo que poder acontecer é o País ter uma legião de desentendidos com diploma universitário. Há quem dirá que se trata de preconceito de nossa parte, mas baste ver como esses diplomados saídos recentemente das universidades escrevem.

O Brasil sofre um apagão de mão de obra, apesar de o nível de desemprego ser baixo. Os empresários enfrentam sérios problemas até mesmo para contratar um pedreiro ou um motorista. Ou seja, não há como avançar em termos econômicos sem que exista mão de obra à altura do que se sonha.

De 2009 a 2012, o Ministério do Trabalho concedeu 229 mil vistos a profissionais estrangeiros com nível técnico ou superior. O que mostra que o programa de construção de universidades em todos os cantos do País ainda está devendo. Quase a totalidade dos vistos de trabalho concedidos no período foram para profissionais com formação no ensino técnico profissional, superior incompleto e completo, pós-graduação, mestrado ou doutorado, informa o G1.

Se o Brasil não qualificar sua mão de obra com urgência, dois terços dos brasileiros continuarão recebendo mensalmente menos de dois salários mínimos, segundo pesquisa do IBGE. Como a grande maioria dos trabalhadores recebendo um valor que é insuficiente para a sobrevivência, aposta no consumo interno como forma de reverter a crise econômica não passa de sonho de uma noite de verão.

Mas os petistas são especialistas em engodos e criaram um novo conceito de classe média, onde arremessaram 40 milhões de incautos que acreditaram nas mentirosas profecias de Lula e hoje lutam diariamente com carnês vencidos.

Certo estava Lula, um conhecido comunista de boteco, quando disse “nunca antes na história deste país”. Até porque, socializar a miséria o mais ignaro dos ditadores consegue.