Sem contestação – A decisão de Joseph Ratzinger, o papa Bento XVI, de renunciar ao pontificado foi manchete em veículos de comunicação de todo o planeta e causou controvérsias no ucho.info, sendo que a extensa maioria dos leitores não apenas compreendeu o conteúdo da matéria, absolutamente verdadeira e baseada em fatos, mas reconheceu o trabalho desenvolvido durante mais de trinta anos pelo editor, que desde a década de 80 estuda e investiga os escândalos do Vaticano.
Incautos e alguns oportunistas profissionais entenderam que o melhor a fazer naquele momento era desqualificar o site e seu editor, como se isso mudasse a história. A sequência de escândalos e crimes que marca os bastidores da Santa Sé é inquestionável, sendo que alguns dos fatos mencionados na matéria foram conferidos in loco pelo editor deste noticioso, na Itália.
O ucho.info não é muito menos almeja ser o dono da verdade, mas apenas faz jornalismo verdadeiramente e noticia o fato como ele é, sempre preservando o direito constitucional de pensar e a capacidade de raciocinar de cada um dos seus integrantes.
Alguns inconformados com a matéria, talvez pela antecipação ou pelo conteúdo, nos atacaram de maneira torpe e covarde, como se o que acontece nas coxias do Vaticano fosse de nossa responsabilidade ou que usamos o assunto para nos promover. É bom lembrar a esses detratores da honra alheia que aqui não se faz jornalismo no chute, com base no “achismo”, para agradar um ou outro. Faz-se jornalismo com responsabilidade, independentemente da ideologia política de quem lê o conteúdo do site.
Sem qualquer leviandade, até porque esse não é o nosso viés, os escândalos envolvendo o Vaticano já foram tratados neste espaço em diversas ocasiões, inclusive durante a visita de Bento XVI ao Brasil, quando o alertamos para que se dedicasse a combater a organização criminosa que o cercava na Praça São Pedro. À época, a Igreja Católica brasileira e alguns de seus prepostos enviaram diversos e-mails contestando nossas afirmações, mas o tempo é o senhor da razão.
Quanto aos que nos atacaram por conta da matéria, provavelmente porque não têm capacidade intelectual e conhecimento histórico para elaborar algo parecido, bastaram algumas horas para que o ataque sórdido desmoronasse como escultura de areia ao vento. Além de alguns destacados integrantes da Igreja Católica terem entrado em contato com o editor para reconhecer a exatidão da matéria, a fala do irmão de Ratzinger, que disse não ser a saúde a razão da renúncia do papa, serviu como pá de cal para sepultar a ignorância de uma minoria arrogante e acintosa.
Nesta quarta-feira de Cinzas (13), com os principais veículos de comunicação afirmando em letras garrafais que a renúncia de Bento XVI se deu por razões alheias a problemas de saúde, fez com que os que nos atacaram permanecessem em silêncio. A pequenez de alma, o comportamento covarde e a ausência de humildade é que fazem com que a humanidade caminhe na contramão da evolução.
Divergir faz parte da democracia e viver harmoniosamente é um dos seus pilares. Oportunismo barato e chicaneiro é sinônimo de ignorância irreversível.
