Com 423 deputados, base aliada sofreu para manter quorum mínimo na votação da MP dos Portos

Vergonha nacional – Jamais o Brasil viveu uma situação tão degradante em termos políticos como a que nos impõe o governo do Partido dos Trabalhadores, que paulatinamente avança em seu projeto totalitarista de poder.

A chamada base aliada só existe por que há uma contrapartida espúria que atenta contra a democracia e viola o desejo da sociedade brasileira, que elegeu representantes legislativos e agora é obrigada a conviver com negociadores que fazem do mandato parlamentar o ofício de um rufião.

Durante a votação da Medida Provisória 595, que, dizem os genuflexos apoiadores do governo, permitirá a modernização dos portos e decretará o fim do apagão logístico que tem levado o País ao atraso.

Integrada por 423 deputados federais, a base aliada na Câmara exibe fragilidade inconteste, algo que preocupa qualquer cidadão de bem em relação ao futuro da nação. Ao longo da madrugada desta quinta-feira (16), a base aliada teve dificuldade para colocar, de forma contínua, no plenário da Câmara 167 deputados, que somados aos 90 representantes da oposição garantem quorum mínimo (257) para a instalação de sessão deliberativa.

Para que esse quorum fosse alcançado, a base aliada precisou de pelo menos oito horas e de esforço descomunal. E o objetivo só foi alcançado minutos antes das 9 horas.

A ditadura ideal (sic) sonhada pelo PT está a um passo de ser sacramentada e é preciso que a sociedade reaja de maneira firme e contundente, pois mesmo em cima da hora ainda é possível evitar o pior.

A base aliada que aí está faz jus ao governo que lhe tutela. Incompetente e paralisado, o governo de Dilma Rousseff não poderia contar com o apoio de parlamentares com perfil distinto. Avessa ao planejamento e adepta da truculência política, Dilma Rousseff ainda proporcionará ao Brasil o pior momento de sua história.