Alta do dólar começa a provocar estragos na economia e em breve estará na mesa do café da manhã

Efeito cascata – A crise econômica é preocupante, mas integrantes do governo de Dilma Vana Rousseff insistem em minimizá-la. O mais novo discurso é que a alta repentina do dólar não terá impacto na inflação, um dos principais itens da herança maldita deixada pelo lobista fugitivo Luiz Inácio da Silva, que continua devendo explicações sobre o “Rosegate”, escândalo de corrupção que teve como protagonista a Marquesa de Garanhuns.

Enquanto as autoridades econômicas destilam o reverso da realidade, o dólar, que ganhou força com a recuperação da economia norte-americana e o descrédito que consome o Palácio do Planalto, começa a fazer estragos. Um dos primeiros movimentos desse desastre anunciado em breve chegará à mesa matinal dos brasileiros. Empresários do setor de triticultura abriram a semana refazendo a tabela de preços do trigo. Com isso, o tão necessário pãozinho de todos os dias em breve estará mais caro. E com isso a inflação tende a subir.

Outro setor que já sente a alta do dólar é o de importação. Muitos importadores estão se apressando para pagar os impostos de liberação de mercadorias que estão nos portos e aeroportos. Com essa corrida, que busca escapar da alta diária da moeda norte-americana, os principais portos brasileiros, que enfrentam um apagão logístico, devem enfrentar ainda mais problemas.

Esse cenário que lembra um quebra-cabeça com peças trocadas é o reflexo imediato de um governo irresponsável, formado por incompetentes que desconhecem o mais raso significado da palavra planejamento. A situação é tão grave, que uma pesquisa interna encomendada há dias pelo Palácio do Planalto detectou queda de dez pontos na aprovação da presidente Dilma Rousseff. O que levou os palacianos a adotarem uma ação de emergência de combate à inflação, único ponto que pode comprometer o projeto de reeleição da petista.