“Mais Médicos” tem baixo número de inscritos e governo pode recorrer a médicos das Forças Armadas

Bateu o desespero – Em meados de 2006, em uma das suas conhecidas e agudas crises de mitomania, o agora lobista-fugitivo Lula disse que a saúde pública estava a um passo da perfeição. O ex-metalúrgico preparava a campanha pela reeleição e por isso abriu o embornal de mentiras. Meses depois, o próprio Lula reconheceu ter sido mentirosa sua declaração acerca das condições da saúde pública brasileira.

O caos no setor foi crescendo, até que o tema engrossou as reclamações que ecoaram dos protestos que tomaram as ruas do País. Considerando que o governo do PT só funciona no tranco, o paralisado governo de Dilma Rousseff inventou o programa “Mais Médicos”, cujo objetivo inicial era importar de Cuba seis mil agentes da ditadura castrista fantasiados com de profissionais da medicina.

A estratégia palaciana foi alvo de uma enxurrada de críticas e o governo decidiu mudar o foco do programa, estendendo a outros países a possibilidade de inscrição de médicos que aceitem trabalhar em locais mais afastados ou na periferia das grandes cidades. Os órgãos de representação dos médicos protestaram de forma veemente, apresentando dados que derrubam as alegações do governo incompetente do PT.

O primeiro privilégio, absurdo, vale salientar, foi dispensar os estrangeiros inscritos no programa “Mais Médicos” do teste de revalidação do diploma, exigência que continua valendo para qualquer médico de outro país que venha ao Brasil para trabalhar.

Durante o período de inscrição no “Mais Médicos”, muitas foram as reclamações de candidatos que encontraram dificuldades no preenchimento do formulário eletrônico, mas o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, negou qualquer problema técnico no sistema. Quando a esquerda elege como prioridade um golpe, tudo é possível, inclusive a criação de entraves cibernéticos para dificultar a inscrição e transformar a classe médica brasileira em vilã.

Nesta terça-feira (6), o governo anunciou que apenas 938 médicos se inscreveram no programa, ou seja, o Sistema Único de Saúde continua com uma carência de 15.460 profissionais de medicina.

Diante de novo fiasco, o que seria uma catástrofe política no currículo bisonho de Dilma Rousseff, o Palácio do Planalto já avalia algumas alternativas. Além da desnecessária “importação” de médicos, dentre elas está a possibilidade de colocar os médicos das Forças Armadas para trabalhar no SUS.

Caso continue colecionando contratempos nesse programa ufanista e de última hora, Dilma em breve precisará apelar à Funai, para que os caciques mandem seus pajés para o sistema de saúde pública, que Lula um dia ousou dizer que era quase perfeito.

Ode à incompetência quando o assunto não é corrupção, o PT não aprende que governar um país como o Brasil não é tão simples como cuidar de um boteco de porta de fábrica, como muito dos que Lula frequentou nos tempos de sindicalismo.