Parlamentares reagem à absurda gastança do governo do PT com propaganda, feita para enganar

Sem limites – Os gastos dos governos petistas de Luiz Inácio da Silva e Dilma Rousseff com propaganda, de acordo com levantamento do jornal “O Estado de S. Paulo”, atingiu a incrível marca de R$ 16 bilhões em uma década, valor corrigido pela inflação. Para avaliar a extensão do absurdo, Dilma anunciou, recentemente, investimentos de R$ 15,8 bilhões no programa “Mais Médicos” até 2014. Ou seja, o dinheiro gasto por Lula e Dilma para divulgar os feitos de um partido marcado pela incompetência de seus integrantes poderia ter sido investido para melhorar e que se especializou em corrupção.

Para o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), trata-se de um absurdo sem qualquer tipo de explicação. Ao tratar do assunto, Freire foi duro ao afirmar “aprecio países europeus, que proíbem propaganda governamental que não seja educativa e informativa”.

“Que necessidade tem o BNDES de investir em propaganda, se não pratica concorrência em nenhum mercado?”, questiona Freire. “Só o Brasil tem as distorções gravíssimas que o jornal revelou. Vemos estatais escolhendo clubes de futebol para fazer propaganda”, criticou. Na Caixa Econômica Federal, o maior anunciante oficial, Freire acredita que existe tráfico de influência de clubes com o apadrinhamento da presidente da República.

Falta dinheiro

“Falta dinheiro para a saúde, para a educação, para o transporte, para terminar as inúmeras obras abandonadas, mas não falta para a propaganda. Ela é a prioridade dos governos lulopetistas”, observou o presidente do PPS. De acordo com o parlamentar, ficou demonstrado que os recentes investimentos em propaganda tiveram como motivação a brusca queda de aprovação do governo de Dilma Rousseff. “A gente vê que a propaganda não é para servir à cidadania, mas sim para servir de instrumento para o governante”.

Segundo o levantamento do jornal “O Estado de S. Paulo”, a presidente desembolsou R$ 1,78 bi, em média, por ano, valor 23% maior que no governo de seu antecessor. Na administração Lula, a despesa era de R$ 1,44 bilhão por ano. O Estadão solicitou os dados com base na Lei de Acesso à Informação a cada um dos órgãos apontados pela Secretaria de Comunicação Social como tendo assinado contratos publicitários desde 2003.

O Banco do Brasil, o segundo maior anunciante do governo, não forneceu informações relativas a 2003 a 2009. Por isso, o valor apurado no levantamento pode ser muito maior.

Comparação

O jornal destacou que os R$ 16 bilhões gastos pelo PT equivalem ao montante investido nas inacabadas obras de transposição do Rio São Francisco. Seria possível, também, construir entre 25 km e 30 km de metrô em São Paulo – “um terço da atual malha – ou então colocar de pé, na capital paulista, cinco monotrilhos iguais ao que ligará o Jabaquara ao Morumbi, na zona sul, passando pelo aeroporto de Congonhas. O dinheiro gasto pelo governo com publicidade poderia também manter congelada em R$ 3 a tarifa de ônibus na cidade de São Paulo durante 50 anos”, informa o jornal.

Milagre da multiplicação

O esquema envolvendo a propaganda do governo é tão acintoso, que provocou o pedido de demissão de executivos que ocupavam cargos de direção em órgãos do governo. Um desses demissionários revelou ao ucho.info que, ainda no governo de Luiz Inácio da Silva, foi procurado por funcionário da instituição em que trabalhava para autorizar uma campanha publicitária superfaturada. O executivo não apenas se negou a assinar a documentação que lhe foi apresentada, como anunciou sua demissão imediatamente com forma de preservar a própria carreira profissional.

Essa manobra, utilizada com insistência, acontece em muitos órgãos do governo, pois só assim o partido consegue custear os gastos absurdos com o projeto totalitarista de poder capitaneado por Lula e sua horda de seguidores mais próximos.