Caso Siemens perdeu espaço na imprensa e PT recuou em sua tentativa de detonar o tucanato

Sumiço estranho – Como se mágica fosse, o “Siemensgate” simplesmente saiu do noticiário nacional depois de muita pressão por parte do Palácio do Planalto, que por meio do Cade, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, vazou de forma seletiva documentos da investigação sobre suposto cartel para fornecimento de material metroferroviário para o governo de São Paulo, que há muito o PT tenta tomar de assalto.

Como noticiou o ucho.info, o Cavalo de Troia que o governo de Dilma Rousseff, a mando do PT, tentou colocar no hall do Palácio dos Bandeirantes acabou ficando na Esplanada dos Ministérios, porque um avanço nas investigações poderia revelar digitais vermelhas, capazes de causar um considerável estrago no centro do poder. Isso não isenta o governador Geraldo Alckmin de prestar contas ao povo paulista, vencidas as investigações.

A questão é que a Siemens, como antecipamos, teria sido escolhida para integrar todos os sistemas de segurança dos estádios da Copa do Mundo de 2014. Isso inclui, também, o controle de acesso dos torcedores que acompanharão os jogos do certame futebolístico.

Informações obtidas pelo ucho.info junto a um especialista no assunto, que analisou e acompanhou in loco a operação do sistema do Estádio Mané Garrincha, o mais caro do planeta em todos os tempos, não funcionou a contento durante a Copa das Confederações e o fiasco deve se repetir em 2014. Coincidência ou não, o sistema operacional do Mané Garrincha é da Siemens.

Para um estádio que até a abertura dos portões consumiu pouco mais de R$ 1,3 bilhão do dinheiro público, um sistema de acesso que falha no momento em que a multidão quer ver a bola rolando em um gramado que já exige reformas, no mínimo tem muitas histórias mal contadas nos bastidores.