Fracasso do governo na privatização de rodovias federais revela que a crise não acabará tão cedo

Nó cego – O desgoverno petista de Dilma Vana Rousseff continua escondendo a incompetência oficial e enganando o povo como e quando quer. Depois de transferir a questões políticas a culpa pelo insucesso do leilão da rodovia BR-262, apenas porque o descrédito que emoldura o Palácio do Planalto jamais será admitido por seus ocupantes, o governo encontrou motivos para comemorar a venda do trecho da BR-050 com deságio de pouco mais de 42%.

Considerando que a reiterada falta de planejamento e o intervencionismo totalitarista do governo têm gerado desconfianças cada vez maiores entre os investidores, em especial os estrangeiros, os palacianos não têm o que comemorar, uma vez que a venda de trecho da BR-050 nem de longe soluciona o gigantesco problema que se abate sobre o setor de infraestrutura, base necessária para qualquer projeto de desenvolvimento do País.

Como o PT é um adepto confesso do faz de conta, até porque desconhece qualquer outra fórmula de governar, Dilma Rousseff e seus soberbos “golden boys” já anunciaram que sem o interesse dos investidores o governo assume a tarefa. Ou seja, a dívida pública, que já é grande, será ainda maior e fará da execução plena do Orçamento da União uma colossal mentira.

A opinião pública não tem como armazenar na memória todos os utópicos programas anunciados pelo governo, mas não se pode esquecer o Programa de Investimento em Logística (IPL), lançado em agosto de 2012 com a conhecida pirotecnia petista e que já completou um ano sem produzir qualquer resultado positivo ao País.

Os aduladores de plantão por certo dirão que trata-se de implicância de nossa parte, até porque doze meses é pouco tempo, mas não custa lembrar que a proposta de Dilma, a gerentona inoperante, era fazer o Brasil avançar 30 anos em cinco. Em suma, tendo essa sandice como referência a presidente já desperdiçou seis anos. E outros mais irão pelo ralo, porque as regras das privatizações, que por questões ideológicas os petistas preferem chamar de concessões, mudam de regra a cada semana.

Não bastasse a insegurança jurídica que recobre essas ofertas oficiais, o custo acessório de um investimento desanima qualquer capitalista. Esse cenário traduz de maneira clara o impasse que marca a economia brasileira, cada vez mais debruçada sobre a beira do precipício.

Messias de camelô, mas agora um lobista-fugitivo, Lula disse certa vez que a culpa pela crise econômica tinha era dos loiros de olhos azuis. Acontece que longe de ser loiro e não tendo olhos azuis, Barack Obama está reerguendo a economia dos Estados Unidos. Com isso, os investidores começam a voltar os olhares e os bolsos para a seara do Tio Sam. Resumindo, o brasileiro deve se acostumar com a crise, porque não será tão cedo que a economia nacional dará a volta por cima.