Tarso Genro é incompetente a ponto de transformar a filha em adversária política figadal

Nó familiar – Se em Porto Alegre a família Genro pensava em se reunir no final de semana, o programa tem tudo para ser cancelado por causa da rebelião que se instalou no clã do peremptório Tarso Genro (PT), governador do belo e importante Rio Grande do Sul.

Na última terça-feira (1), a polícia gaúcha cumpriu determinação da Justiça local e apreendeu computadores, documentos e livros nas casas de integrantes do PSOL e do PSTU, acusados de integrarem o “Bloco de Luta”, grupo que defende o passe livre no transporte público no estado.

Militante do PSTU, o estudante Matheus Gomes afirmou que a polícia levou seu computador e documentos políticos. A residência do ativista Lucas Maróstica (PSOL) também foi revistada pelos policiais. Na verdade, o que a polícia apreendeu foram, além dos computadores, livros sobre comunismo.

Em nota, o PSTU classificou ação da polícia como “postura repressiva do governo”. Por outro lado, o governador rebateu a acusação. “Quero ressalvar que o governo não tomou qualquer atitude que pode ser entendida, de forma equivocada, como ação de repressão aos movimentos sociais. Não compactuamos com qualquer tipo de sindicância ou perseguição. Na nossa opinião, os atos criminosos não foram realizados por militantes políticos”, disse Tarso.

Acusações e negativas à parte, para quem combateu a ditadura militar e diz ter sido obrigado a fugir para o Uruguai durante a era plúmbea o governador Tarso Genro está se revelando, pois ações como a desta semana são típicas de regimes totalitaristas.

As animosidades na família Genro cresceram porque a filha do governador, Luciana Genro, filiada ao PSOL, anunciou que na Justiça defenderá o companheiro Lucas Maróstica. É fato que Tarso tentou, sem sucesso, consertar o estrago, mas a lambança foi tamanha que é difícil prever a reação dos investigados, que, sabe-se, lideram os movimentos de esquerda do Rio Grande do Sul.

Com isso, Tarso Genro perde mais terreno em sua empreitada para continuar no Palácio Piratini, sede do governo estadual, por mais quatro anos. Como se não bastassem suas trapalhadas, Tarso arrumou a filha estridente como adversária.