Dilma esquece o passado de terrorista e comemora uso de forças policiais no “leilão” de Libra

Truculência oficial – A cada novo dia que surge, a política brasileira confirma cada vez mais algumas das conhecidas teorias populares. Na segunda-feira (21), foi a vez da ratificação de pelo menos duas delas: “o tempo é o senhor da razão” e “nada mais direitista do que um representante da esquerda no poder”.

Enquanto a imprensa nacional se preocupava com as análises sobre o Campo de Libra, que patrocinou o primeiro leilão de uma nota só, a presidente Dilma Vana Rousseff comemorava nos bastidores a decisão de ter ordenado o envio de tropas militares para proteger a área no entorno do hotel que serviu de palco para o evento de privatização do pré-sal brasileiro.

Encerrado o leilão, Dilma disse que foi decisão pessoal o envio de militares ao entorno do hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, onde, além de jornalistas agredidos e carros da imprensa destruídos, pelo menos cinco manifestantes ficaram feridos. Para quem no passado foi guerrilheira e combateu a ditadura militar e seus excessos, a presidente tem se mostrado uma adepta confessa da truculência direitista.

O mais interessante é que no mesmo dia pelo menos dois ministros de Dilma tiveram posturas distintas em relação a esses confrontos. Titular da pasta da Justiça, o petista José Eduardo Martins Cardozo disse que ficou satisfeito com o resultado da operação de segurança, não sem antes afirmar que diante de distúrbios os agentes da lei precisam usar a força para garantir a manutenção da ordem.

Por outro lado, a bordo de silêncio vergonhoso e de conveniência, a também petista Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, não saiu em defesa dos manifestantes feridos no confronto com policiais do Exército e da Força Nacional de Segurança. Como disse certa vez um conhecido comunista de botequim, dado à utopia filosófica, “nunca antes na história deste país”.

Contudo, vale destacar o comportamento estranho e perigoso de Dilma Rousseff em relação ao uso de forças policiais contra manifestantes que discordam das decisões do governo mais paralítico da história verde-loura. Como diria o folclórico e falante ex-senador Mão Santa, “Atentai bem, ó brasileiros!”.