Presidente do PT agarra-se a Goebbels e insiste em afirmar que mensaleiros foram vítimas do STF

rui_falcao_04Chave de cadeia – A ordem dentro do Partido dos Trabalhadores é transformar os mensaleiros presos em santos. Os petistas sabem que isso é uma colossal mentira, mas apostam na teoria de Joseph Goebbels, chefe da propaganda nazista, para quem “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Ao longo da última década, o PT mostrou de forma inequívoca sua vocação para o banditismo político, mas na abertura do 5º Congresso Nacional da legenda, em Brasília, sobraram sandices discursivas acerca do escândalo de corrupção que foi alvo da Ação Penal 47º.

Presidente nacional do partido, Rui Falcão tratou o julgamento do processo do Mensalão do PT como um “tsunami de manipulação”, pois, segundo o dirigente petista, “companheiros foram condenados sem prova”. Falcão prefere fechar os olhos para a realidade apenas porque tem a obrigação partidária de defender os bandoleiros que protagonizaram o maior escândalo de corrupção da história nacional. Essa defesa burra e canhestra dos mensaleiros presos é parte do projeto de reeleição de Dilma Rousseff, que já sofre com os problemas que sobram na economia nacional.

Ao discursar diante de uma plateia de correligionários, Rui Falcão não deixou dúvidas em relação à necessidade de evitar que a companheira Dilma seja atingida pelos efeitos colaterais das condenações decorrentes do processo do Mensalão do PT.

“No tsunami de manipulação que foi o processo político – e judicial – da AP 470, tentaram incutir nas mentes do povo a ideia de que a origem de tudo teria sido uma política equivocada de aliança pela governabilidade, concebida pelo PT. É o típico caso da manipulação realimentando a mentira e da mentira realimentando a manipulação”, disse o presidente da legenda.

É preciso lembrar que não foi o Supremo Tribunal Federal que tentou convencer a sociedade de que os mensaleiros são culpados e por isso foram condenados, mas, sim, o PT que desde o começo do escândalo de corrupção insiste em passar a ideia de que Lula, o lobista alcaguete, é magnânimo e por isso sempre conseguiu apoio no Congresso Nacional. Assim como os mensaleiros presos, Lula também é responsável pelo escândalo de compra de parlamentares por meio de mesadas, porque tudo o que acontecia no Palácio do Planalto tinha o seu aval.

Como sempre acontece, os petistas pecam por não combinar a mentira com antecedência. Logo após o escândalo do Mensalão do PT emergir da lama que sobra na Esplanada dos Ministérios, o próprio Lula, diante de câmeras e microfones, pediu desculpas aos brasileiros pelo ocorrido. Ora, ninguém pede desculpas por algo que não cometeu ou que jamais ocorreu. Acontece que a parcela incauta da população não percebeu que o governo do PT substituiu o esquema criminoso do Mensalão por outro igualmente condenável: o loteamento dos ministérios.

Não bastasse o pedido de desculpas de Lula, o ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, o Silvinho “Land Rover”, fez acordo com o STF e trocou uma eventual condenação na Ação Penal 470 por prestação de serviços comunitários. Fora isso, revelou que o objetivo do partido no escândalo de corrupção era arrecadar pelo menos R$ 1 bilhão. Mais adiante foi a vez de José Eduardo Martins Cardozo, atual ministro da Justiça, admitir em entrevista a existência do Mensalão do PT.

Em suma, o PT age como quadrilha, mas por conta das necessidades partidárias seus dirigentes querem que a legenda seja vista pela população como uma congregação de inocentes que lutam diuturnamente pela democracia. Em qualquer país minimamente sério, a cúpula petista, começando por Rui Falcão, já estaria atrás das grades por desafiar a Justiça. A “companheirada” precisa agradecer aos céus pelo fato de Joaquim Barbosa estar com dose extra de paciência.