Gleisi, ex-patroa do pedófilo da Casa Civil, ocupa a tribuna do Senado para contar vantagens

gleisi_hoffmann_36Jogo de cena – Sob a bandeira do PT o Brasil se transformou em reduto dos absurdos. Para que o leitor melhor avalie tal situação, imagine uma sessão do Senado federal presidida pelo petista Eduardo Suplicy, que dá a palavra à “companheira” Gleisi Hoffmann, que está de volta ao parlamento depois de pífia passagem pela casa Civil. Na plateia, meia dúzia de senadores petistas que rezando pela cartilha partidária incensam Gleisi, ajudados por parlamentares da base aliada que não se incomodam em rasgar elogios mentirosos.

Depois de conceder entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo” em que afirma que a máquina pública sofre de “inércia e acomodação”, Gleisi subiu à tribuna do Senado para destilar as grandes realizações do governo petista da companheira Dilma Rousseff e das que aconteceram sob a sua batuta. O único grande feito da senadora petista como ministra foi levar para a Casa Civil um pedófilo que há três anos estava sob investigação do Ministério Público do Paraná. Gleisi deixou a pasta sem dar maiores explicações sobre o caso, como se fosse normal indicar um criminoso hediondo para cargo de confiança. Dilma, por sua vez, não falou sobre o tema e aceitou com naturalidade – é o que se depreende do seu silêncio – o fato de um delinquente sexual ter trabalhado durante meses a fio ao lado do seu gabinete.

A missa encomendada que tomou conta do plenário do Senado na tarde desta terça-feira (11) foi tão escandalosa, que a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) cometeu o desvario de, ao elogiar a colega Gleisi Hoffmann, afirmar que os números da economia mostram que a vida dos brasileiros está melhorando.

Que Gleisi é uma incompetente conhecida todos sabem, mas senadores da República se prestarem ao papel pequeno de ficar adulando a petista Gleisi Hoffmann mostra a pequenez que cada vez mais atropela o Senado Federal, que em tempos de glória teve em suas fileiras homens do naipe e da grandeza intelectual de Paulo Brossard, um dos maiores brasileiros em todos os tempos.

Candidata ao governo do Paraná, Gleisi tenta ganhar visibilidade no Senado, pois sua passagem pela Casa Civil foi catastrófica, apesar de todo o esforço da gerentona inoperante Dilma para salvar uma companheira de legenda que foi fincada no Palácio do Planalto na esteira de uma negociação política que teve o ex-presidente Luiz Inácio e o atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo da Silva, como protagonistas.

Com tantos assuntos importantes de interesse do País à espera de uma solução por parte dos políticos, o Senado Federal abre espaço para alguém como Gleisi Hoffmann regurgitar, diante de câmeras e microfones, aquilo que não fez, até porque sua suposta competência está muito aquém dos feitos anunciados. O Paraná, por sua importância na federação, não pode permitir que Gleisi assuma o governo estadual, o que comprometerá a história e a pujança da terra dos pinheirais.