Presidente colombiano fez escala no Porto para saborear o “Bacalhau à Dilma”

bacalhau_dilma_01Meu Banquete, Minha Vida – A internet é mesmo o inferno do governante perdulário. Vindo da Suíça, do Fórum Mundial de Davos, no final de janeiro passado, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, resolveu fazer uma escala em Portugal para experimentar o famoso “Bacalhau à Dilma” no Terra-Cafeína Restaurante, na cidade do Porto (Rua do Padrão, 103). As reservas devem ser feitas com 24 horas de antecedência (+351226177339).

O “Bacalhau à Dilma” é gratinado dentro de um envelope com azeite e leva uma camada generosa de maionese de alho com ervas na cobertura. Acompanha umas migalhas de broa de milho, couve rosa italiana e batatas fritas. Segundo Camilo Jaña, o criador do prato, a receita é simples e rápida. prato” target=”_blank”>Neste link o chefe, que é chileno, ensina o passo a passo. O prato demora apenas 15 minutos para ficar pronto.

O presidente colombiano tirou fotos e elogiou a excelência do carro-chefe do restaurante, prato que se tornou famoso desde que o proprietário Vasco Mourão resolveu batizá-lo em homenagem a presidente brasileira, depois de uma visita surpresa de Dilma ao restaurante em março de 2012.

Para quem ficou espantado e indignado com os gastos desnecessários da última estadia deslumbrada de Dilma Rousseff em Lisboa, sem agenda oficial, saiba que não foi a primeira vez que o rico dinheirinho do povo brasileiro foi destinado a satisfazer a cada vez mais exigente e caprichosa gula da senhora presidente. País rico é país que livra a nossa barriga da miséria, devem assim brincar os membros locupletados da caravana oficial, enquanto batem nas panças.

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Vergonha nacional

O “Bacalhau à Dilma” antes de ser tomado como homenagem honrosa, deve ser visto como uma imagem vergonhosa das cada vez mais caras exigências e caprichos consumistas da presidente Dilma. Nem xeique árabe cultiva tantas excentricidades.

A história do Bacalhau da Dilma foi narrada em primeira mão no Brasil pelo jornalista Augusto Nunes, ainda em 2012. No dia 4 de março de 2012, em mais uma escala técnica a caminho de Hannover, Alemanha, Dilma alterou a agenda de forma abrupta e resolveu que não mais almoçaria a bordo do AeroLula, mas que conheceria o restaurante para provar in loco o bacalhau de que lhe tinham falado, levando junto com ela uma caravana insaciável, sem direito a fotografias oficiais.

“Fomos contactados pela Embaixada do Brasil. A Dilma ia passar pelo Porto, a caminho da Alemanha, queriam um serviço de catering com o bacalhau do Terra. Ela não poderia abandonar o avião, por razões de segurança, mas mudou a agenda na última hora”, conta Vasco Mourão.

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Foi aquela correria e muitas missões foram distribuídas para várias pessoas no curto espaço de tempo, para garantir na arte culinária as honras de um chefe de Estado. Os seguranças da Presidência da República chegaram ao ponto de buscar o chefe de cozinha Camilo Jaña em sua casa, em pleno domingo, por volta do meio-dia.

Dilma tomou a decisão depois de conversar com o dono do restaurante, segundo relatou Vasco Mourão a SIC. Clique para acessar o vídeo da SIC reportando a aventura. O restaurante ficou lotado pela caravana presidencial, de acordo com Vasco Mourão, que elogiou a simpatia da presidente e informou que Dilma chegou do Aeroporto Sá Carneiro em uma minivan. (Clique e confira as fotos)

Como o almoço não foi acompanhado por fotógrafo profissional, o encontro foi registrado em por smartphones, cujas imagens foram postadas no Facebook. Na comitiva também estavam os governadores da Bahia e do Rio Grande do Sul, Jaques Wagner e Tarso Genro, que fugiram das fotos.

“Podemos fazer o diabo quando é hora de eleição”, diz Dilma. E gastar o que pudermos na hora da refeição, complementamos. Esses programas #MaisBacalhau #MeuBacalhauMinhaVida #BacalhauParaTodos #BolsaBacalhau estão a sair muito caro para o Brasil. Vale lembrar que o “Bacalhau à Dilma” custa € 18,50, mas que o restaurante serve o famoso vinho Casa Ferreirinha Barca Velha, € 290 cada garrafa.

Dilma também pediu papardelle (tagliatelle mais largo) para acompanhar o prato. Detalhes sobre o preço da conta e como foi paga não foram também revelados. Os cartões corporativos já custaram mais de R$ 524 milhões nos últimos onze anos de PT no poder. Somente nos últimos quatro anos, os gastos sigilosos do governo Dilma somaram R$ 112,9 milhões, e que foram feitas despesas até em free shops.

Em sua defesa, o governo Dilma garante que conseguiu reduzir em 15% tais gastos. Na defesa do governo Lula, os petistas do ABC, que consideram Dilma uma adversária, dizem que por isso Dilma está em forma, em forma de quibe.